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FUNCIONALISMO

- Publicada em 01 de Agosto de 2012 às 00:00

Protesto de servidores fecha a ponte do Guaíba


CLAUDIO WAYNE/SINDISPREV-RS/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
A paralisação dos servidores federais, insatisfeitos com o posicionamento da União no que diz respeito à negociação com os trabalhadores, iniciou de forma pacífica há quase 50 dias. Contudo, após a suspensão da reunião marcada para ontem, no qual deveria ser apresentada uma nova proposta de reajuste, a categoria intensificou os protestos. A ponte do Guaíba, na entrada da Capital, foi bloqueada nos dois fluxos por centenas de manifestantes por volta das 8h, congestionando o trânsito da região.
A paralisação dos servidores federais, insatisfeitos com o posicionamento da União no que diz respeito à negociação com os trabalhadores, iniciou de forma pacífica há quase 50 dias. Contudo, após a suspensão da reunião marcada para ontem, no qual deveria ser apresentada uma nova proposta de reajuste, a categoria intensificou os protestos. A ponte do Guaíba, na entrada da Capital, foi bloqueada nos dois fluxos por centenas de manifestantes por volta das 8h, congestionando o trânsito da região.
Dez ônibus e três vans trouxeram, do Interior do Estado, trabalhadores de diversos setores, que também participaram do ato. O protesto seguiu até o Largo Gênio Peres, no Centro.  De acordo com a nota emitida pelo governo federal, as negociações só devem ser retomadas a partir do dia 13.
Segundo Sílvia Regina Souza Vieira, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência no Estado (Sindisprev-RS), a manifestação é uma represália à União. “Há quatro meses o governo promete esta reunião e não cumpre. O orçamento para 2013 tem que ser votado, e é necessária a discussão com as categorias sobre o reajuste que será aprovado. Se os valores não forem aprovados, não teremos nenhum aumento”, afirma. A previsão orçamentária para 2013 deve ser feita até o final deste mês.
Segundo Sílvia, as manifestações serão intensificadas até que a União dê uma posição concreta. “Foi um desrespeito conosco”, conclui. Entre as reivindicações gerais estão melhores condições de trabalho e atendimento ao público, reposição salarial real de 22,8% e contratação de mais profissionais.
Os servidores da educação, entre eles os da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), também participaram da manifestação. As matrículas e o vestibular 2013 da instituição foram adiados nesta segunda-feira, quando os funcionários que aderiram à greve fecharam o Centro de Processamento de Dados (CPD). De acordo com a Associação dos Servidores da Ufrgs e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre UFCSPA (Assufrgs), o CPD ficará fechado por tempo indeterminado, o que impossibilita uma previsão de início das aulas.
“Desde 2007, nós estamos em uma mesma negociação, foram 57 reuniões só com os técnicos da Ufrgs, e nenhuma efetividade”, explica Bernadete Menezes, coordenadora-geral da Assufrgs. A associação alerta que a alteração no calendário acadêmico poderá fazer com que as aulas se estendam até janeiro de 2013. Na próxima semana, deve ser marcada uma nova data para as matrículas. A manifestação ocorreu simultaneamente em outros estados do País.
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