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Gestão

- Publicada em 24 de Julho de 2012 às 00:00

Profissionais almejam satisfação e motivação


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
Tendência entre profissionais de todas as faixas etárias, de todos os níveis de instrução e escolaridade e de regiões geográficas diversas, o desejo por satisfação e motivação no ambiente de trabalho deve ditar as transformações na gestão de pessoas dentro das corporações brasileiras. “Há uma mudança de humor muito homogênea no mercado de trabalho, que deve influenciar as alterações na gestão de pessoas desta década”, sentencia o diretor-geral do Departamento de Recursos Humanos da USP e professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, Joel Dutra. Ele acredita que, nos próximos dez anos, devem ocorrer as transformações mais importantes do ponto de vista de gestão de pessoas na história contemporânea do País.
Tendência entre profissionais de todas as faixas etárias, de todos os níveis de instrução e escolaridade e de regiões geográficas diversas, o desejo por satisfação e motivação no ambiente de trabalho deve ditar as transformações na gestão de pessoas dentro das corporações brasileiras. “Há uma mudança de humor muito homogênea no mercado de trabalho, que deve influenciar as alterações na gestão de pessoas desta década”, sentencia o diretor-geral do Departamento de Recursos Humanos da USP e professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, Joel Dutra. Ele acredita que, nos próximos dez anos, devem ocorrer as transformações mais importantes do ponto de vista de gestão de pessoas na história contemporânea do País.
Dutra abriu o painel de palestras sobre Liderança e Carreira do 4º Meeting de Gestão de Pessoas, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), ontem pela manhã, na Fiergs. “A satisfação e motivação são aspectos predominantes nos dias de hoje entre profissionais que respondem pesquisas sobre índice de qualidade no ambiente de trabalho. Isso ocorre por conta do crescimento de demanda por mão de obra (tanto de nível médio, quanto de superior) que vem sendo verificado desde 2006 e que contribuiu para mudar a expectativa das pessoas na forma de se relacionar com as organizações”, explicou. Ao falar a uma plateia formada por executivos de RH e gestores, o painelista ressaltou a preocupação com a queda da satisfação das pessoas em todos os âmbitos. “Os índices de satisfação vêm caindo, o que mostra o aumento no grau de exigência dos profissionais em relação às organizações”, destacou Dutra.
O palestrante pontuou que a questão geracional terá forte influência nas mudanças necessárias em gestão devido ao ingresso de profissionais da chamada geração Y. Além disso, as novidades tecnológicas irão mudar as organizações de trabalho e terão forte influência.
O segundo palestrante do evento, Alexandre Fialho, destacou que o desafio estratégico é básico no desenvolvimento de líderes. Atual presidente da Korn/Ferry Consulting para a América Latina e Líder Global da prática de Transformação Organizacional, Fialho destacou dois pontos que devem ser pensados: o cognitivo (focado nos desempenhos condicionados) e pré-cognitivo (desempenhos autônomos). Na opinião do consultor, as empresas não estão conseguindo reter talentos por focar somente o desempenho cognitivo. “É preciso o lado inspiracional do valor pré-cognitivo para que as pessoas se sintam estimuladas a permanecer em uma organização, caso contrário elas irão procurar um ambiente onde tenham espaço para inovar.”
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