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- Publicada em 22 de Junho de 2012 às 00:00

Justiça interdita Beira-Rio para jogos e eventos


JONATHAN HECKLER/JC
Jornal do Comércio
O juiz João Ricardo dos Santos Costa, da 16ª Vara Cível de Porto Alegre, decidiu nesta sexta-feira (22) interditar o Estádio Beira-Rio para eventos esportivos e culturais. O magistrado ressaltou que os laudos técnicos e relatórios decorrentes de vistorias trazem elementos preocupantes quanto à garantia da segurança do público que frequenta o local. Cabe recurso da decisão.
O juiz João Ricardo dos Santos Costa, da 16ª Vara Cível de Porto Alegre, decidiu nesta sexta-feira (22) interditar o Estádio Beira-Rio para eventos esportivos e culturais. O magistrado ressaltou que os laudos técnicos e relatórios decorrentes de vistorias trazem elementos preocupantes quanto à garantia da segurança do público que frequenta o local. Cabe recurso da decisão.
Segundo nota do Tribunal de Justiça do Estado, estão proibidos eventos que impliquem na utilização das arquibancadas do estádio. As demais áreas do Complexo seguem liberadas.
Costa ressaltou que, durante a inspeção realizada na última quarta-feira (20) foi possível verificar o alto risco da utilização do estádio. O juiz enfatizou que mesmo nos setores das arquibancadas já submetidos à limpeza existem ainda caliças em local próximo ao setor destinado à torcida adversária e que o isolamento entre essas duas partes é feito apenas por um portão que é protegido pelo policiamento.
“Embora o Sport Club Internacional venha demonstrando incansável disposição em atender todas as exigências impostas pelas autoridades, isso não é suficiente para garantir a segurança desejável dos que frequentam o Estádio”, afirma Costa, segundo nota, acrescentando que mesmo nos estádios mais modernos, um evento extraordinário, como o de pânico generalizado, pode causar vítimas. “Em um espaço de alta vulnerabilidade em que os obstáculos de acesso são rapidamente afastados pelo descontrole das massas, o acesso aos materiais disponíveis nos canteiros de obras maximiza os resultados danosos do evento”, conclui.
A ação que motivou a inspeção foi ajuizada em 23 de maio pela Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística de Porto Alegre. O MP defende a interdição do Complexo Beira-Rio em razão da ausência de Alvará de Prevenção e Proteção contra Incêndios, dentre outras inadequações.
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