Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

CONJUNTURA

- Publicada em 23 de Maio de 2012 às 00:00

Novos benefícios animam indústria e transportadores


Jornal do Comércio
As ações determinadas pelo governo brasileiro para auxiliar a retomada da economia nacional, como a redução de 7,7% para 5,5% das taxas para a compra de caminhões e ônibus, através do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), foram comemoradas pelos agentes do segmento de transporte. O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) e da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), José Antonio Fernandes Martins, acredita que as medidas para diminuir a carga de juros devem ter resultado positivo no aumento da demanda interna e reflexo em toda a economia do País.
As ações determinadas pelo governo brasileiro para auxiliar a retomada da economia nacional, como a redução de 7,7% para 5,5% das taxas para a compra de caminhões e ônibus, através do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), foram comemoradas pelos agentes do segmento de transporte. O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) e da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), José Antonio Fernandes Martins, acredita que as medidas para diminuir a carga de juros devem ter resultado positivo no aumento da demanda interna e reflexo em toda a economia do País.
O executivo acrescenta que, antes da decisão do governo, havia sido solicitado ao Executivo que, para ônibus e caminhões, fosse criado um mecanismo que facilitasse a adaptação às novas exigências feitas a esses veículos. O dirigente explica que, em função das imposições do Ministério do Meio Ambiente, os modelos movidos a diesel devem se enquadrar nas normas Euro 5 (padrão europeu de emissões). Isso implica uma série de modificações que encareceram os produtos, de acordo com Martins, entre 18% a 20%.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), José Carlos Silvano, recorda que a redução de 5,5% das taxas para a aquisição de caminhões já havia sido tomada para as pequenas companhias e autônomos. “Então, agora, ela é equiparada para as grandes empresas”, ressalta o dirigente. Silvano enfatiza que se trata de uma ação de diminuição de custos de financiamento, que demonstra sensibilidade e correção por parte do governo federal. “Ele não está esperando muito tempo para reagir e o mercado é muito dinâmico, muito rápido”, aponta o presidente do Setcergs. No entanto, Silvano sustenta que é preciso tomar novas atitudes como a redução da carga tributária.
O governo aumentou ainda, de 96 para 120 meses, o prazo dos financiamentos do Programa Pró-Caminhoneiro, linha do Bndes que financia a compra de caminhões pelos próprios motoristas. Os juros dessa modalidade foram mantidos em 5,5% ao ano. O presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo “China” da Silva, também viu com “bons olhos” essa determinação do Executivo. “Está sendo dada a oportunidade para desenvolver o País e para que se troquem os caminhões velhos, por modelos novos”, salienta Silva.
Já o diretor corporativo e de relações com investidores das Empresas Randon, Astor Milton Schmitt, considera as ações como emergenciais e necessárias para a retomada do crescimento da economia. Ele lembra que o Brasil foi atingido nos primeiros meses deste ano por reflexos da crise financeira internacional e, internamente, por uma frustração quanto à safra de grãos e da cana-de-açúcar. Outro ponto mencionado pelo executivo é que muitas obras públicas estão “empacadas”.
“O momento é preocupante e a volta à normalidade está demorando mais do que se imaginava”, comenta Schmitt. Ele crê que o governo tomou uma direção correta ao estimular o consumo e o investimento. Contudo, como o presidente do Setcergs, o empresário faz a ressalva que questões estruturais, como a carga tributária e a previdência, ainda não foram abordadas. No caso específico da Randon, ele relata que as medidas adotadas deverão refletir positivamente para a companhia e fortalecer os planos de exportação do grupo. O diretor adianta que a perspectiva é de que o grupo registre uma receita, em 2012, semelhante ou ligeiramente inferior a do ano passado. Porém, ele destaca que 2011 e 2010 foram recordes para a empresa.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO