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Obras Públicas

- Publicada em 23 de Abril de 2012 às 00:00

Dnit recebe em maio propostas do projeto da Nova Ponte do Guaíba


Jornal do Comércio
Passado quatro meses do anúncio da construção da segunda ponte sobre o lago Guaíba pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia realizada em Porto Alegre, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anuncia para o dia 8 de maio o recebimento das propostas do projeto executivo. “Com o projeto em mãos é que teremos condições de saber quanto custará a construção da nova ponte”, comenta o superintendente do Dnit/RS, Vladimir Casa.
Passado quatro meses do anúncio da construção da segunda ponte sobre o lago Guaíba pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia realizada em Porto Alegre, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anuncia para o dia 8 de maio o recebimento das propostas do projeto executivo. “Com o projeto em mãos é que teremos condições de saber quanto custará a construção da nova ponte”, comenta o superintendente do Dnit/RS, Vladimir Casa.
Segundo ele, a previsão é de que sejam investidos cerca de R$ 900 milhões na estrutura. “Os recursos serão utilizados no conjunto de obras, nas desapropriações, nos estudos ambientais e nos novos acessos que serão criados”, destaca.
A estrutura sobre o lago Guaíba terá 1,9 quilômetro de extensão e 27 metros de largura, em um complexo viário de oito quilômetros que inclui a rua Dona Teodora, na zona Norte de Porto Alegre. A previsão é de que a construção da segunda ponte tenha duração de três anos.
De acordo com o superintendente, a atual ponte do Guaíba apresentou no ano passado uma circulação diária de aproximadamente 40 mil veículos, sendo 80% de automóveis, 15% de veículos de carga e 5% de ônibus. “A projeção de tráfego para o ano de 2050 é de 53,1 mil veículos para a ponte existente e 57,4 mil veículos por dia para a segunda ponte”, ressalta.
Para o secretário de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque, a atual ponte do Guaíba é um dos principais gargalos enfrentados pelo Estado e é preciso correr atrás do tempo perdido. “Hoje a ponte fica cerca de 30 dias por ano paralisada em função dos içamentos, o que gera grande perda econômica ao Estado e atrasos ao cidadão”, acrescenta.
Conforme Albuquerque, o custo de não se fazer a segunda ponte chega a R$ 200 milhões por ano. Neste sentido, ele reforçou a importância de que a altura da nova estrutura seja de pelo menos entre 35 e 40 metros. “Essa é a medida que dialoga com o futuro da navegação e precisamos estar preparados para isso”, disse. Ele explicou que o governo do Estado mantém diálogos permanentes com técnicos do Dnit sobre a construção da nova estrutura.
O secretário acredita que, vencidas as etapas de licitação do projeto previsto para este ano, a obra de construção da segunda ponte do Guaíba possa se iniciar no segundo semestre de 2013.

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