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ENERGIA

- Publicada em 19 de Abril de 2012 às 00:00

Vinema acelera projeto de biorrefinaria de etanol


Jornal do Comércio
Até julho, a empresa Vinema Multióleos Vegetais, de Camaquã, deve finalizar a engenharia financeira do projeto de construção de seis usinas de etanol a partir do aproveitamento de cereais como, principalmente, o arroz e, secundariamente, o sorgo e o triticale (um híbrido do trigo e do centeio). O diretor de projetos e de desenvolvimento da companhia, Vilson Neumann Machado, afirma que se essa meta for cumprida, concluindo a escolha dos parceiros investidores, a primeira biorrefinaria deverá operar em meados de 2014. O dirigente também espera firmar em breve um protocolo de intenções com o governo do Estado para viabilizar o empreendimento.
Até julho, a empresa Vinema Multióleos Vegetais, de Camaquã, deve finalizar a engenharia financeira do projeto de construção de seis usinas de etanol a partir do aproveitamento de cereais como, principalmente, o arroz e, secundariamente, o sorgo e o triticale (um híbrido do trigo e do centeio). O diretor de projetos e de desenvolvimento da companhia, Vilson Neumann Machado, afirma que se essa meta for cumprida, concluindo a escolha dos parceiros investidores, a primeira biorrefinaria deverá operar em meados de 2014. O dirigente também espera firmar em breve um protocolo de intenções com o governo do Estado para viabilizar o empreendimento.
Machado relata que trabalha com a ideia há mais de duas décadas, mas a iniciativa ganhou força nos últimos quatro anos. Nesse período, a proposta recebeu apoio de entidades como a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Associação de Arrozeiros de Camaquã e Ministério da Agricultura. O dirigente explica que, no caso do Rio Grande do Sul, o arroz apresenta boas condições para a atividade de fabricação do etanol, devido ao excedente da produção.
O planejamento da companhia prevê a implantação de seis usinas até 2020. O investimento estimado na ação é de aproximadamente R$ 720 milhões. Cada um dos complexos terá capacidade para produzir até 300 mil litros de etanol ao dia. As usinas somadas poderão fabricar cerca de 600 milhões de litros de álcool ao ano. De acordo com Machado, esse volume corresponde a cerca de 46% da demanda do Estado. As seis biorrefinarias consumirão cerca de 1,5 milhão de toneladas de grãos anuais. Além disso, as unidades gerarão coprodutos que podem ser utilizados para a fabricação de ração animal. Serão usados grãos não aproveitáveis para o consumo humano, ou seja, desclassificados por serem quebrados ou possuírem outras imperfeições. Ele lembra que o Rio Grande do Sul produz em torno de 8 milhões de toneladas de arroz ao ano e cerca de 15% dessa quantidade não é destinada à alimentação.
As usinas serão instaladas em Cristal, Santo Antônio da Patrulha, Cachoeira do Sul, Dom Pedrito, Itaqui e Capão do Leão. Machado detalha que as cidades fornecem condições de fornecimento de matéria-prima e um custo logístico adequado. O etanol que será produzido pelas unidades será destinado, fundamentalmente, ao mercado de combustíveis, porém poderá ser aproveitado ainda nos segmentos de bebidas, farmacêutico, de perfumes ou pela petroquímica Braskem para a realização do “plástico verde”, entre outros.
Pelo projeto da Vinema, os investidores devem arcar com 30% do investimento e 70% viria através de financiamento do Bndes. A empresa também buscará isenções ou reduções do PIS/Cofins e incentivos fiscais do governo do Estado. O objetivo é de que, ao menos, 80% dos equipamentos usados nas usinas sejam oriundos do Rio Grande do Sul.
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