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Opinião

Artigo

- Publicada em 06 de Março de 2012 às 00:00

A verdadeira retirada


Jornal do Comércio
“Equivocam-se duplamente militares da reserva na orquestração de uma campanha contra a Comissão da Verdade. Primeiro porque, se cumprirem papel de ventríloquos de oficiais da ativa, estarão participando de um ato contra a hierarquia, pois atacam superiores, o ministro da Defesa e a presidente da República. E depois, ao investirem contra algo aprovado pelo Congresso, e de forma quase unânime, conspiram contra a Lei. Melhor bater em retirada” (Evandro Éboli, O Globo, 3/3/2012). Equivoca-se triplamente o jornalista que redigiu esta opinião, ao tentar envenenar os militares da reserva (e, agora muitos e muitos civis) com a população brasileira. Interessante que esta opinião surge somente da (má) interpretação que sua redação fez de um texto que nunca deu oportunidade a seus leitores de tomarem conhecimento “in totum”. Como se os leitores do seu jornal fossem um bando de iletrados, imaturos ou analfabetos funcionais que necessitassem ser tutelados. Equivoca-se, primeiro, porque os militares jamais se voltam contra a lei – pois que são dela garantidores. Não são eles que estão rasgando a Lei da Anistia, promulgada para dar paz à Nação, livrando-a de ódios, como sempre foi a tradição brasileira e dos seguidores de Caxias – o maior pacificador que este País já teve.
“Equivocam-se duplamente militares da reserva na orquestração de uma campanha contra a Comissão da Verdade. Primeiro porque, se cumprirem papel de ventríloquos de oficiais da ativa, estarão participando de um ato contra a hierarquia, pois atacam superiores, o ministro da Defesa e a presidente da República. E depois, ao investirem contra algo aprovado pelo Congresso, e de forma quase unânime, conspiram contra a Lei. Melhor bater em retirada” (Evandro Éboli, O Globo, 3/3/2012). Equivoca-se triplamente o jornalista que redigiu esta opinião, ao tentar envenenar os militares da reserva (e, agora muitos e muitos civis) com a população brasileira. Interessante que esta opinião surge somente da (má) interpretação que sua redação fez de um texto que nunca deu oportunidade a seus leitores de tomarem conhecimento “in totum”. Como se os leitores do seu jornal fossem um bando de iletrados, imaturos ou analfabetos funcionais que necessitassem ser tutelados. Equivoca-se, primeiro, porque os militares jamais se voltam contra a lei – pois que são dela garantidores. Não são eles que estão rasgando a Lei da Anistia, promulgada para dar paz à Nação, livrando-a de ódios, como sempre foi a tradição brasileira e dos seguidores de Caxias – o maior pacificador que este País já teve.
A Nação não está minimamente interessada nesta campanha de ódio – só aqueles que foram derrotados pelos militares ao tentar impor a ditadura comunista no Brasil (vários são os ex-terroristas que já declararam isso abertamente, em livros e entrevistas).
Equivoca-se, em segundo lugar, porque a linha central do manifesto foi contra a ordem ilegal para a retirada de um texto de um site oficial de um clube que não tem subordinação alguma ao governo ou a qualquer ministro ou comandante das Forças Armadas. Não se reconhece qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo (dar ordem naquele sentido).
E, depois, finalmente, porque, ao contrário de ordens que jornalistas do tipo “faz tudo” possam receber – e cumprir - em suas redações para recuar de posições, interromper reportagens, reverter campanhas ou simplesmente “esquecer o que foi dito até aqui”, o militar brasileiro, cumpridor de seu juramento de defender a Pátria, com o sacrifício da própria vida, se preciso for, não bate em retirada do campo da honra.
General de Brigada RR
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