Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

COPA 2014

- Publicada em 01 de Março de 2012 às 00:00

Inter pode ter uma alternativa gaúcha para a obra no estádio


BANRISUL/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Uma alternativa local que estaria sendo formatada entre a diretoria do Internacional e um pool de construtoras pode viabilizar a reforma do Beira-Rio a tempo de o estádio permanecer como sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre. O Nex Group, formado por Capa, DHZ, EGL e Lomando, Aita, está disposto a assumir o empreendimento em um modelo de negócio diferente do formato da Andrade Gutierrez (AG), baseado no rendimento futuro a ser obtido como o novo Beira-Rio. No ano passado, o Nex chegou a preparar uma proposta para participar da licitação aberta pelo Inter para a realização da obra, mas não teve tempo hábil de concluir o projeto no prazo estipulado.
Uma alternativa local que estaria sendo formatada entre a diretoria do Internacional e um pool de construtoras pode viabilizar a reforma do Beira-Rio a tempo de o estádio permanecer como sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre. O Nex Group, formado por Capa, DHZ, EGL e Lomando, Aita, está disposto a assumir o empreendimento em um modelo de negócio diferente do formato da Andrade Gutierrez (AG), baseado no rendimento futuro a ser obtido como o novo Beira-Rio. No ano passado, o Nex chegou a preparar uma proposta para participar da licitação aberta pelo Inter para a realização da obra, mas não teve tempo hábil de concluir o projeto no prazo estipulado.
A opção por uma nova construtora ganha força após mais uma reunião entre a diretoria do Banrisul e a AG, ocorrida ontem à noite e convocada às pressas pelo grupo mineiro e que terminou sem avanços. O presidente do banco, Túlio Zamin, chegou a cancelar uma extensa agenda em Teutônia e na Festa da Uva, em Caxias do Sul, para retornar à Capital para outra rodada de negociações que acabou sem nenhuma novidade para resolver o atual impasse envolvendo a liberação do financiamento superior a R$ 200 milhões necessário para dar início às reformas do Beira-Rio.
Segundo Zamin, o esforço para a realização de uma nova conversa foi feito com o objetivo de abrir espaços para que a construtora trouxesse fatos novos. No entanto, o grupo aproveitou o tempo para tentar defender a mesma proposta que vem sendo debatida desde o ano passado e outra vez ouviu a recusa contundente do banco gaúcho, que não aceita flexibilizar as exigências de garantias sobre 100% do valor contratado. A construtora aceita se comprometer com apenas 20%.
“Efetivamente não obtivemos avanços. Estamos trabalhando sempre com a mesma proposta. Hoje (ontem) recebemos os executivos a pedido do presidente do Internacional, Giovanni Luigi e estamos dispostos a fazer isso novamente com prioridade, mas infelizmente, não avançamos”, afirmou Zamin. A estrutura da operação permanece a mesma. A única alteração foi o ingresso de uma nova empresa que oferece a participação em um fundo de aplicações financeiras. Segundo o executivo, o fato interessaria ao Banrisul, mas não altera em nada o quadro atual das negociações e da composição da Sociedade de Propósitos Específicos (SPE) liderada somente pela AG até o momento.
A respeito das possíveis pressões governamentais nas esferas estadual e federal, Zamin negou qualquer influência que possa mudar a postura do banco. Questionado sobre a entrada do Nex Group como um plano alternativo para tocar as obras do Beira-Rio, o presidente do Banrisul se limitou a exaltar a relação do banco com o grupo, mas afirmou que não recebeu nenhum contato oficial e disse estar aberto à análise de uma possível proposta.
No mesmo momento, a diretoria do Internacional se reuniu com a comissão de obras. O presidente Giovanni Luigi apresentou a situação atual da negociação com a AG. Ele aproveitou para esclarecer que, até o momento, não há um plano B caso a AG não assine com o Inter e desista da parceria com o clube para as melhorias do estádio da Copa em Porto Alegre. “Não existe nenhuma outra empresa (como plano B), gaúcha ou de outro local. Entendemos que a Andrade Gutierrez assumiu o compromisso de dar as garantias e estamos cobrando que ela assuma a responsabilidade. O Inter e a construtora já venceram todas as etapas. O que falta são as garantias, que devem ser dadas pela construtora”, resumiu Luigi.
Uma fonte que participou das negociações da minuta do contrato entre Inter e AG recomenda que o clube não se manifeste sobre eventual plano B para não dar motivo de a construtora desembarcar do negócio. Uma atitude desse tipo poderia gerar desvantagem em futura discussão judicial sobre os danos com a interrupção do acordo.

Dnit irá avaliar entorno da Arena

A prefeitura de Porto Alegre irá apresentar um projeto com as demandas das obras do entorno da Arena para que a bancada gaúcha possa pleitear R$ 30,5 milhões que estão no orçamento da União desse ano. A decisão foi tomada no final da tarde de ontem, em Brasília, em encontro que reunião representantes da prefeitura de Porto Alegre, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da bancada gaúcha.
“Ficamos satisfeitos com o resultado dessa reunião e agora vamos trabalhar na elaboração desse projeto”, comentou o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmidt.
De acordo com o deputado federal Danrlei, a expectativa é que em 10 ou 15 dias o Dnit apresente um estudo sobre quais as obras do entorno ficariam sob a responsabilidade da instituição. Para ele, essa seria uma forma de atenuar os R$ 30,5 milhões que ainda precisam ser buscados para a realização das melhorias necessárias para o trânsito do bairro Humaitá, onde está sendo construído o estádio do Grêmio. É o caso dos acessos para atender fluxos para dentro do bairro de vias importantes, como da
BR-448.

Orçamento para o Mundial já subiu R$ 1,7 bilhão

Levantamento atualizado do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as obras da Copa de 2014 aponta que o custo global do evento subiu R$ 1,7 bilhão, em relação ao último balanço produzido em setembro, passando de R$ 23,35 bilhões para R$ 25,09 bilhões. O valor inclui obras em estádios, aeroportos, portos, além de investimentos em mobilidade urbana, como ônibus e metrôs. A avaliação mostrou ainda que o estádio do Castelão, em Fortaleza (CE), tem os trabalhos mais avançados, com execução de 50,9%, enquanto as obras do Beira-Rio, em Porto Alegre estão paralisadas e da Arena da Amazônia, em Manaus (AM), bem atrasadas. Segundo o levantamento, 25,4% da obra do Maracanã, cujo orçamento atualizado é de R$ 859,4 milhões, já foram concluídos.
O TCU reforçou grave preocupação que já havia sido identificada no relatório anterior: quatro estádios milionários - Natal, Manaus, Cuiabá e Brasília - correm o risco de se transformarem em “elefantes brancos”, após o término do evento esportivo. Nas quatro cidades-sede o TCU observa que o risco da rentabilidade gerada pelas arenas não deve cobrir seus custos de manutenção. “Não foram identificadas ações no sentido de mitigar o risco desses estádios.”
Um erro regimental fará com que a comissão especial tenha de votar novamente o texto base da Lei Geral da Copa. Na votação da última terça-feira, o projeto foi aprovado quando o plenário já tinha iniciado a ordem do dia para análise do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos (Funpresp). O presidente da comissão, Renan Filho (PMDB-AL), confirmou a necessidade de nova votação.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO