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COPA 2014

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2012 às 00:00

Indefinições sobre reforma do Beira-Rio preocupam Aldo Rebelo


WILSON DIAS/ABR/JC
Jornal do Comércio
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, usou da prosa de baiano que é para amenizar nesta quinta-feira a tensão instalada ante a demora da retomada da reforma do Estádio Beira-Rio, ambiente com o qual poderá se deparar na próxima segunda-feira quando aterrissará em Porto Alegre para inspecionar a execução de projetos para a Copa do Mundo. E verá pouca coisa em andamento, pois do estádio (com a reforma interrompida em junho de 2011) à mobilidade e ao aeroporto, quase nada ocorre na Capital.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, usou da prosa de baiano que é para amenizar nesta quinta-feira a tensão instalada ante a demora da retomada da reforma do Estádio Beira-Rio, ambiente com o qual poderá se deparar na próxima segunda-feira quando aterrissará em Porto Alegre para inspecionar a execução de projetos para a Copa do Mundo. E verá pouca coisa em andamento, pois do estádio (com a reforma interrompida em junho de 2011) à mobilidade e ao aeroporto, quase nada ocorre na Capital.
Após a declaração de Rebelo, no começo da noite, a construtora Andrade Gutierrez (AG) liberou nota oficial (forma como vem se comunicando desde o anúncio da parceria com a direção do Internacional) a ser publicada nesta sexta-feira nos jornais, esclarecendo o estágio da negociação, mas sem dar uma data de assinatura do contrato com o Internacional. 
No comunicado, a AG informa que já tem os investidores para assegurar a parte do aporte que faltava e que “resta apenas a negociação da estrutura de garantias desses potenciais sócios”. Um banco de fomento estadual, segundo a nota, estaria montando a operação. O silêncio da AG elevou o tom das críticas e dos questionamentos locais nos últimos dias. O ministro ressaltou que reconhece o esforço dos governos estadual e municipal e da direção do clube em “superar os obstáculos para retomar as obras”, entre eles o do desfecho do acordo. “Não sei quando será. Somente a empresa pode dizer”, eximiu-se Rebelo. Para o ministro, que antes de desembarcar em solo gaúcho visitará Curitiba, onde também há dificuldades na obra do estádio escolhido, espera que qualquer atraso seja superado por métodos construtivos.
O ministro descarta a mudança de estádio, caso se mantenha o impasse com a arena colorada. “O plano A é o Beira-Rio, e o plano B também. Não há condição de isso ser alterado”, demarcou o baiano. Mas foi taxativo que, depois de o Conselho Deliberativo do Inter aprovar o contrato, os responsáveis agora são a AG e seus sócios. “Acompanho dia a dia. O prazo de conclusão é o da Copa. Tenho certeza absoluta de que o estádio ficará pronto.” Além de verificar o estádio, o ministro quer ver como estão as licitações das obras de mobilidade e não mostrou preocupação com os prazos de execução. “Antes não via recursos, agora temos de fazer”. A Capital soma mais de R$ 500 milhões em projetos viários. A ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho também está indefinida e é crucial para o Mundial. 
O documento com as cláusulas jurídicas já está pronto, segundo fontes próximas ao Colorado. A raiz da demora está na indefinição da composição para busca de crédito no Bndes e oficialização da Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será constituída para firmar o negócio de 20 anos com o Inter e avaliado em R$ 330 milhões. 
A construtora esclarece na nota que já apresentou suas garantias financeiras para os 20% de participação no negócio. A AG indica que resta os sócios apresentarem as garantias reais para que a SPE possa firmar o contrato e acessar o financiamento do Bndes. “A construtora concentra seus esforços nessa definição, mas tem respeitado prazos que independem da empresa e são impostos pelos órgãos responsáveis.” Mesmo sem data para firmar o acordo, a construtora promete divulgar todos os detalhes da obra e cronograma, além de mais uma vez buscar tranquilizar que “ainda há prazo suficiente para a reforma”.
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