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INDÚSTRIA

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2012 às 00:00

Fiergs defende choque de industrialização


Jornal do Comércio
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) revela que a indústria de transformação permaneceu praticamente estagnada em 2011 no Rio Grande do Sul. Segundo a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), o crescimento foi de apenas 0,3% nos 12 meses. Os dados reforçam a preocupação com anos desfavoráveis para a indústria de transformação, que tem perdido participação no PIB estadual. Em 2011, ela contribuiu com 20,9% do total (foi de 21,8% em 2010 e de 22% em 2009).
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) revela que a indústria de transformação permaneceu praticamente estagnada em 2011 no Rio Grande do Sul. Segundo a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), o crescimento foi de apenas 0,3% nos 12 meses. Os dados reforçam a preocupação com anos desfavoráveis para a indústria de transformação, que tem perdido participação no PIB estadual. Em 2011, ela contribuiu com 20,9% do total (foi de 21,8% em 2010 e de 22% em 2009).
“É fundamental a conscientização de um choque de industrialização no País, e no Rio Grande do Sul especialmente. Seria um choque estrutural, capaz de gerar mudanças, pois não se trata de uma questão conjuntural. No setor externo, por exemplo, desde o ano de 2000 vem caindo a participação dos produtos manufaturados nas exportações do País. Na prática, estamos perdendo renda”, alerta o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, ao lembrar que o exemplo das nações hoje desenvolvidas indica a necessidade de se basear na indústria o processo de crescimento econômico e da evolução social no Brasil.
Em relação à estagnação do IDI-RS em 2011, Müller enfatiza que a deterioração do cenário mundial, o câmbio valorizado, o aumento das importações e o acúmulo de estoque, juntamente com a alta dos juros,  determinaram o resultado modesto. Porém, percebe que alguns fatores contribuem para o começo de uma retomada em 2012. “O estoque ajustado, o mercado de trabalho aquecido, a redução de juros, o estímulo ao consumo e gastos fiscais podem fornecer fôlego para que a atividade industrial gaúcha inicie uma recuperação gradual, especialmente a partir do segundo semestre deste ano”, prevê.
As variáveis ligadas ao mercado de trabalho foram as que mais puxaram o IDI-RS no ano passado. A massa salarial aumentou 5%, enquanto os empregos subiram 1,6%. Em contrapartida, os indicadores associados mais diretamente à produção evidenciam as dificuldades do setor: compras industriais tiveram queda de 3,9% e faturamento, de 1,2%.
A leve expansão da atividade industrial em 2011 foi influenciada pelo aumento de nove dos 16 setores pesquisados. As contribuições positivas mais importantes vieram das indústrias de veículos automotores (12,4%), máquinas e equipamentos (2,3%) e alimentos e bebidas (0,7%). As quedas mais relevantes ficaram com tabaco (-7,7%), máquinas, aparelhos e material elétrico (-7,7%) e têxteis (-6,1%).
Em relação a novembro, o IDI-RS registrou um aumento de 1,9% em dezembro, na série livre dessazonalizada. Este resultado, todavia, não demonstra uma retomada do crescimento da atividade.
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