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CICLOVIAS

- Publicada em 31 de Janeiro de 2012 às 00:00

Projeto que utiliza plástico reciclável é o vencedor


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
O projeto vencedor para implantação do guarda-corpo que irá proteger os futuros usuários da ciclovia da avenida Ipiranga será feito de plástico reciclável. Um concurso foi realizado de forma emergencial após a população de Porto Alegre criticar nas redes sociais a estética da estrutura que estava sendo montada pela prefeitura. A proposta ganhadora foi escolhida de forma unanime por uma comissão técnica coordenada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil do Rio Grande do Sul (IAB/RS).
O projeto vencedor para implantação do guarda-corpo que irá proteger os futuros usuários da ciclovia da avenida Ipiranga será feito de plástico reciclável. Um concurso foi realizado de forma emergencial após a população de Porto Alegre criticar nas redes sociais a estética da estrutura que estava sendo montada pela prefeitura. A proposta ganhadora foi escolhida de forma unanime por uma comissão técnica coordenada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil do Rio Grande do Sul (IAB/RS).
O trabalho, de autoria do arquiteto Rodrigo Troyano, terá um custo de R$ 150,00 o metro. A estimativa de custo para a implantação da proteção é de aproximadamente R$ 1,9 milhão. A previsão é de que os 9,4 quilômetros da ciclovia, já com o guarda-corpo, sejam concluídos até o final deste ano. O custo total da obra, que era estimado em R$ 2,3 milhões, passa a custar cerca de R$ 4 milhões.
De acordo com Troyano, que revela ser ciclista desde 2008, o objetivo do projeto é ser leve no sentido de permitir que os ciclistas, os transeuntes e os motoristas possam enxergar a avenida nos dois sentidos, sem criar um muro, assim como já existe o localizado na avenida Mauá. “Partimos do princípio de que a estrutura deveria ser leve, com poucos elementos, permitindo que pudesse crescer vegetação – uma espécie de trepadeira –, o que tornaria o guarda-corpo mais interessante”, explica o arquiteto, que receberá cerca de R$ 4,5 mil referentes a 40 horas de trabalho.
O primeiro embate de ideias foi criado em relação aos termos técnicos do projeto, conforme observado em pesquisas em blogs de ciclistas. “O elemento mais externo da bicicleta é o guidom, que, caso venha a se chocar em algo vertical, como uma árvore, provocaria a queda imediata. A ideia é afastar o máximo possível essa estrutura leve e com vegetação do ciclista”, argumenta. A partir desse conjunto de conceitos veio o mote principal do projeto. “A gente criou uma almofada com o elemento plástico que afasta o ciclista desse perigo. Antes de colidir com o guarda-corpo, a bicicleta vai bater no anteparo, que será colocado de forma horizontal”, detalha Troyano. O arquiteto vencedor faz questão de destacar a importância do concurso, que, mesmo em um período de férias, com muitos arquitetos viajando, contou com a inscrição de 37 propostas.
O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, diz que os próximos passos para a implantação da ciclovia é definir alguns ajustes técnicos. “Vamos iniciar a busca dos fornecedores dos materiais. A expectativa é de que o trecho entre as avenidas Erico Verissimo e Azenha – 416 metros – fique pronto até fim de março”, prevê.
O presidente do IAB/RS, Tiago Holzmann, destaca a expressiva participação dos usuários da ciclovia nas decisões do projeto, tornando o processo de escolha mais democrático. “O instituto, juntamente com a EPTC, pode dar publicidade para um trabalho que normalmente é definido dentro de um gabinete”, avalia. A ideia dos membros do IAB/RS é participar em outras obras, como a revitalização do Cais Mauá e a construção do metrô que ligará o Centro à zona Norte.
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