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Porto Alegre, sábado, 12 de abril de 2025.

TRANSPORTE

- Publicada em 18 de Janeiro de 2012 às 00:00

Rodoviários de Porto Alegre podem paralisar a qualquer momento


Jornal do Comércio
Desde a noite de sexta-feira, os trabalhadores rodoviários de Porto Alegre estão em estado de greve. Isso significa que podem paralisar as atividades a qualquer momento. A situação foi motivada por uma rodada de negociações com o sindicato patronal, que apresentou uma proposta de 3,5% de reajuste. A categoria exige 22% de reposição de perdas salariais e mais 5,5% da inflação do período. A reunião realizada na tarde de ontem, com os empresários de ônibus, acabou sem uma nova contraproposta.
Desde a noite de sexta-feira, os trabalhadores rodoviários de Porto Alegre estão em estado de greve. Isso significa que podem paralisar as atividades a qualquer momento. A situação foi motivada por uma rodada de negociações com o sindicato patronal, que apresentou uma proposta de 3,5% de reajuste. A categoria exige 22% de reposição de perdas salariais e mais 5,5% da inflação do período. A reunião realizada na tarde de ontem, com os empresários de ônibus, acabou sem uma nova contraproposta.
Segundo Julio Gamaliel, o Bala, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, outras categorias de trabalhadores tiveram reajustes acima da inflação na mesma época. Ele lembra que a proposta de reajuste do salário-mínimo regional está em 14,75%, e que o aumento sugerido pelo sindicato patronal para os rodoviários está muito longe do ideal e do que está sendo solicitado. "É um absurdo o que foi oferecido para a nossa categoria. Eu estou aqui para representar esses trabalhadores e reivindicar os seus pedidos", afirmou. Bala enfatiza que os trabalhadores devem sair às ruas para efetuar a mobilização.
O Sindicato dos Rodoviários da Capital representa 8,5 mil trabalhadores e, se houver paralização, 70% deixarão de exercer as suas funções por tempo indeterminado. Segundo dados da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), em torno de um milhão de pessoas utilizam o transporte coletivo de Porto Alegre todos os dias. Se a greve se concretizar, boa parte destes passageiros terá que encontrar outras formas de locomoção e se adaptar aos atrasos e a escassez de ônibus. Em janeiro do ano passado, a categoria obteve 8% de reajuste em seu dissídio coletivo com ganho real de 1,9%, além do acréscimo de R$ 1,00 ao tíquete refeição, que passou para R$ 13,00. A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), que representa as empresas transportadoras de ônibus de Porto Alegre, informou que o dissídio da categoria ainda está sendo negociado e, por isso, não irá se pronunciar no momento. Uma assembleia será realizada na tarde de hoje para definir os rumos da possível greve entre os rodoviários.
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