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Opinião

Artigo

- Publicada em 16 de Janeiro de 2012 às 00:00

Diversificar a produção e aumentar a renda


Jornal do Comércio
Uma das bandeiras da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio é o combate às monoculturas e o estímulo à diversificação nas propriedades. O consumo do cigarro, por conta da redução da aceitação social do tabagismo, cai a cada ano e deverá continuar caindo, especialmente a partir de movimentos como a Convenção-Quadro para o Controle de Tabaco (CQCT), da qual o Brasil é um dos 174 países signatários, que orienta a implantação de políticas públicas que apoiem o combate ao tabagismo.
Uma das bandeiras da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio é o combate às monoculturas e o estímulo à diversificação nas propriedades. O consumo do cigarro, por conta da redução da aceitação social do tabagismo, cai a cada ano e deverá continuar caindo, especialmente a partir de movimentos como a Convenção-Quadro para o Controle de Tabaco (CQCT), da qual o Brasil é um dos 174 países signatários, que orienta a implantação de políticas públicas que apoiem o combate ao tabagismo.
Precisamos criar ambientes favoráveis para que os fumicultores gaúchos, responsáveis por 50% da produção nacional, tenham novas opções de renda. Não fazemos apologia do tabagismo, mas a defesa de um importante segmento da agricultura gaúcha, não só por razões econômicas, mas fundamentalmente por seus aspectos sociais.
Diagnóstico elaborado pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) revela que o tabaco ocupa, no País, 140 mil propriedades, das quais 80% têm até 20 hectares. O Brasil, segundo maior produtor mundial e principal exportador, não precisa ser um dos primeiros países a reduzir as áreas plantadas, até mesmo porque atrás de uma medida destas está o destino de milhares de famílias que, por várias gerações, só se dedicaram a produzir fumo. Há dias, em Venâncio Aires, lançamos, com a Souza Cruz, nova edição do “Plante Milho e Feijão após a Colheita do Tabaco”. Projeto que se desenvolve há 27 anos, nesta safra envolverá 25 mil produtores, ocupará 52.600 hectares e produzirá 168 mil toneladas de grãos. A iniciativa, apoiada pela Fetag e Farsul, aponta para que os fumicultores tenham novas fontes de renda. Podem ser aquelas, como também a fruticultura, pecuária, o leite e tantas outras.
Mas a escolha de produzir mais ou menos tabaco tem que ser do produtor, diante das possibilidades de renda oferecidas por esta ou aquela cultura. O importante é que sejam produtores rurais e não fiquem dependentes de uma única renda, sujeitos às oscilações do mercado.
Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
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