Agricultura vai usar 30% da área da pecuária

Os avanços que se registram na pecuária possibilitarão liberar entre 20% e 30% dos 211 milhões de hectares de pastagens nativas ou cultivadas hoje ocupados pela criação de gado em favor da agricultura. Este acréscimo na área disponível permitiria dobrar a área de produção, aumentando significativamente as safras de grãos e de outras culturas, num prazo de dois a três anos, segundo análise do presidente do Sindicato da Indústria de Adubos-RS, Torvaldo Marzolla Filho, ao analisar a situação do setor, especialmente o crescimento do uso de fertilizantes diante dos bons preços agrícolas.

A expectativa das lideranças da indústria de fertilizantes é de que o país bateu em 2011 o recorde histórico de consumo do produto, atingindo 28 milhões de toneladas contra 24,5 milhões de toneladas em 2010, representando um incremento de 14,28%. Igualmente esperam que tenha sido recorde o volume de entregas no mercado gaúcho, com 3,3 milhões de toneladas em 2011, significando uma expansão da ordem de 6,45% na comparação com 2010, quando totalizaram 3,1 milhões de toneladas.

Os números definitivos do desempenho do setor ainda estão sendo fechados e deverão ser anunciados em fevereiro. Marzola Filho atribui os resultados positivos às cotações favoráveis das principais commodities agrícolas, que estimulam os produtores a investir na aplicação de insumos modernos na lavoura em busca de maior produtividade das safras. A crescente demanda mundial na área de alimentos deve se manter e o Brasil reúne condições propícias para aproveitar este ciclo.

Não é só o líder empresarial Paulo Vellinho que não acredita em reforma tributária. O analista de mercado Manoel Luiz Silva dos Santos, ex-coordenador dos incentivos fiscais concedidos pelo Rio Grande do Sul (Fundopem e outros) por 12 anos, concorda integralmente com a opinião de Vellinho: “Só mesmo ingênuos (empresários e políticos) acreditam que sairá a Reforma Tributária. Imagina se os estados pobres, do Nordeste e Norte do Brasil - e que são maioria no Congresso Nacional -, vão votar contra a única arma que dispõem hoje para atraírem investimentos produtivos para suas comunidades?”, pergunta Manoel Luiz. E o pior, continua, “é que tanto empresários quanto políticos, considerados influentes em suas respectivas áreas de atuação, continuam falando e pregando, de peito aberto, sobre essa remotíssima possibilidade, são muito ingênuos mesmo!”

O gaúcho Carvalho Neto, diretor do Departamento Aeroportuário da secretaria de Aviação Civil, informou, ontem, em Brasília, que os aeroportos de Santo Ângelo, Passo Fundo e Rio Grande receberão recursos federais. As verbas destinam-se à melhorias nas instalações.

O Sindicato da Indústria do Plástico-RS distribuiu nota apoiando a lei estadual que prevê regulamentação do uso das sacolas plásticas. O presidente do Sinplast, Alfredo Schmidt, enviou correspondência ao chefe da Casa Civil do Estado, colocando a entidade à disposição do grupo de trabalho, criado dia 3, para regulamentar a Lei 13.272, de 2009.

A economia do município de Rio Grande está crescendo tanto que a Viação Noiva do Mar, a maior empresa de transporte urbano da cidade, começou a renovar a frota, adquirindo 76 novos ônibus da Comil, fabricante instalada em Erechim. Desde 2011, já adquiriu 96 ônibus, segundo Eduardo Freitas, gerente-geral da empresa.

 Toda empresa tem um banco de dados com informações sobre os produtos que fabrica, vende ou compra. Estes bancos de dados funcionam como um catálogo que os clientes podem usar para fazer os pedidos e gerenciar fornecedores. As dificuldades acontecem quando uma companhia precisa mudar uma informação no banco de dados ou adicionar um novo item. Isso pode representar a falta de produtos nas prateleiras dos supermercados. Para evitar problemas como esse, cada vez mais indústria e varejo têm aderido ao alinhamento eletrônico de seus cadastros, possível graças à Rede Global de Sincronização de Dados GS1. “A rede permite a sincronização mundial das informações de produtos na cadeia de abastecimento”, explica João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação. Em 2011, o número de produtos registrados no mundo ultrapassou os 7 milhões. Com a adoção desse padrão, milhares de empresas conquistam eficiência e redução de custos.

Como já fez em verões passados, o Miolo Wine Group está vendendo espumante nas areias de Torres e Atlântida, por preço atrativo: a partir de R$ 14,00. São das linhas Terranova Brut e Moscatel, em carrinhos itinerantes e em quiosques.

A cidade de Pelotas será sede do II Festival Internacional Sesc de Música, entre os dias 9 e 21. Além de 43 espetáculos, gratuitos, haverá oficinas, encontros e debates.