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CONJUNTURA

- Publicada em 16 de Dezembro de 2011 às 00:00

RS continua perdendo espaço para outros estados, aponta Federasul


Ivan de Andrade/Federasul/Divulgação/JC
Jornal do Comércio
O Rio Grande do Sul continua apresentando queda na competitividade e perdendo espaço para outros Estados. De acordo com o presidente da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli - que apresentou hoje (16) o balanço de 2011 para os setores do comércio e serviços e as perspectivas para 2012 - baixos investimentos, infraestrutura precária, aumento nos gastos e prioridades equivocadas na gestão pública do Rio Grande do Sul crescem na pauta de preocupações da entidade.

O Rio Grande do Sul continua apresentando queda na competitividade e perdendo espaço para outros Estados. De acordo com o presidente da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli - que apresentou hoje (16) o balanço de 2011 para os setores do comércio e serviços e as perspectivas para 2012 - baixos investimentos, infraestrutura precária, aumento nos gastos e prioridades equivocadas na gestão pública do Rio Grande do Sul crescem na pauta de preocupações da entidade.

Cairoli afirmou estar mais otimista com o ritmo de gestão implantado pela presidenta Dilma Rousseff. Para ele, no entanto, os indicadores gaúchos mostram que os investimentos públicos ainda são fruto do que sobra e não prioridade. Conforme a Federasul, os dados mais recentes mostram que, de janeiro a outubro deste ano, a relação investimento/receita corrente líquida chegou a apenas 3,6%, bem abaixo da média nacional, que em 2010 foi de 13,5%.
Consequência disto é a perda de posição do RS em indicadores de eficiência. No item da competitividade, as exportações gaúchas perderam espaço em relação aos demais Estados, caindo do terceiro lugar, em 2000, para o 4º lugar, em 2010. “Em 2000, as vendas externas representavam 10,5% do total exportado pelo Brasil. Em 2011, caíram para 7,7%”, explicou Cairoli.
Conforme ele, o valor do que deixou de circular no Estado com as exportações desde 2000 retiraram de circulação, o equivalente a mais U$ 7,1 bilhões. “Perdemos mais de uma ponte sobre o Guaíba por mês”, concluiu.
Em relação ao País, Cairoli destacou que ainda “há gordura para queimar”. Ele explicou que, enquanto a Europa e os Estados Unidos não podem utilizar mais a política monetária e fiscal para estimular a economia, pois já têm juros próximos a zero e devem reduzir os déficits fiscais, o Brasil ainda vive uma situação contrária.
“Se a crise tomar proporções maiores do que o esperado, o governo federal tem espaço para reduzir juros, ampliar o crédito e reduzir os impostos”, concluiu. Cairoli enfatizou também a necessidade do governo federal, com maioria absoluta no Congresso, aprovar as reformas tributária, política e trabalhista. “Este detalhe é fundamental para o controle do déficit pois 2012 será um ano eleitoral, portanto, de gastança”, lembrou.
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