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EDUCAÇÃO

- Publicada em 21 de Novembro de 2011 às 00:00

Alunos e professores se dividem no 1º dia da greve nas escolas do RS


Fotos Ana Paula Aprato/ JC
Jornal do Comércio
Parte das escolas estaduais de Porto Alegre não está funcionando nesta segunda-feira (21). Contrário à proposta do governo do Rio Grande do Sul de reforma educacional, o sindicato dos professores, o Cpers, percorre os colégios para ampliar a adesão à greve. "Quem criou esse impasse foi o governo, não nós. Foi apresentado um projeto que condena os alunos ao subemprego e à mão de obra barata", diz a presidente da entidade, Rejane de Oliveira, que visitou uma das instituições de ensino mais politizadas do Estado, o Colégio Estadual Júlio de Castilhos, por volta das 8h.

Parte das escolas estaduais de Porto Alegre não está funcionando nesta segunda-feira (21). Contrário à proposta do governo do Rio Grande do Sul de reforma educacional, o sindicato dos professores, o Cpers, percorre os colégios para ampliar a adesão à greve. "Quem criou esse impasse foi o governo, não nós. Foi apresentado um projeto que condena os alunos ao subemprego e à mão de obra barata", diz a presidente da entidade, Rejane de Oliveira, que visitou uma das instituições de ensino mais politizadas do Estado, o Colégio Estadual Júlio de Castilhos, por volta das 8h.

No local, onde a greve seria discutida pelos professores às 10h, as opiniões dos alunos estavam divididas. Os estudantes do 3º ano do Ensino Médio são contrários à paralisação, já que em janeiro prestarão vestibular e precisam do diploma escolar para ingressar em uma universidade. "Como vamos entrar na faculdade?", questionam Andressa Pimentel Marcos, 17 anos, e Rosiane Borges, 18, ambas do último ano. A formatura das meninas estava marcada para o dia 21 de dezembro e o fim das aulas, dia 16. "Minha mãe é professora, eu sei como é para eles, mas fazer isso no final do ano é horrível", acrescenta Andressa.
De outro lado, está um grupo que apoia a causa. No Julinho, como é conhecido o Júlio de Castilhos no Rio Grande do Sul, era possível ouvir um grupo de alunos gritando: "Professor é meu amigo! Mexeu com ele, mexeu comigo". O presidente do Grêmio Estudantil, Raul Massena, rodeado de colegas, liderava o movimento da turma que defende a categoria. "A gente não pode ser capacho do governo, pessoal", entoava ele.
A escola Protásio Alves funcionou normalmente, com apenas 4 professores ausentes
Na mesma escola, alguns professores eram contra a interrupção das atividades. Astúria Vasconcelos, que leciona a disciplina de Desenho e trabalha na Biblioteca, disse que é a primeira vez que testemunha uma postura mais firme do colégio. Ela acha que a instituição não vai aderir à suspensão das aulas. "Não sou mais a favor de greve. Se isso resolvesse, a educação estaria de outra maneira", comenta.
No Instituto de Educação, a escola dispensou os alunos pelo dia todo e fixou um cartaz na entrada, dizendo que a decisão dos professores sobre a greve seria publicada no blog www.institutogeneralfloresdacunha.blogspot.com. Já no Colégio Protásio Alves, apenas quatro dos 150 professores resolveram faltar o dia de trabalho.
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