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Indústria

- Publicada em 11 de Novembro de 2011 às 00:00

Brasil concentra foco de investimentos da Coca-Cola até 2021


VONPAR/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Os R$ 11 bilhões destinados a investimentos em marketing e em infraestrutura que a Coca-Cola pretende injetar no Brasil até 2014 não estão atrelados somente ao fato de a marca ser a patrocinadora oficial da Federação Internacional de Futebol (Fifa), organizadora da Copa do Mundo de 2014. O evento esportivo no País é um dos motores que impulsionam os investimentos da fabricante de bebidas desde 2010, mas segundo o vice-presidente de marketing global da empresa, Jonathan Mildelhall, o aquecimento da economia brasileira deve garantir um foco continuado da multinacional pelo menos durante os próximos dez anos.
Os R$ 11 bilhões destinados a investimentos em marketing e em infraestrutura que a Coca-Cola pretende injetar no Brasil até 2014 não estão atrelados somente ao fato de a marca ser a patrocinadora oficial da Federação Internacional de Futebol (Fifa), organizadora da Copa do Mundo de 2014. O evento esportivo no País é um dos motores que impulsionam os investimentos da fabricante de bebidas desde 2010, mas segundo o vice-presidente de marketing global da empresa, Jonathan Mildelhall, o aquecimento da economia brasileira deve garantir um foco continuado da multinacional pelo menos durante os próximos dez anos.
"O Brasil tem alavancado o crescimento global da empresa, por isso é um mercado tão importante para o desenvolvimento futuro da marca", explica Mildelhall. Liderando o setor de visão criativa e estratégias globais da companhia desde 2006, ele ministrou palestra nesta quinta-feira, no Sheraton, na Capital, dentro da programação da Semana ARP da Comunicação, promovida pela Associação Riograndense de Propaganda (ARP).
Ele afirma que a Coca-Cola deve continuar se concentrando no País, impulsionada pelo poder de compra da população, atrelado à emergência da classe média, que nos últimos anos passou a consumir mais as bebidas da fabricante. "A oportunidade de alavancar a promoção da marca entre os brasileiros não pode ser desperdiçada", diz o supervisor de marketing, destacando que durante a Copa de 2010, na África, a empresa perdeu a oportunidade de investir mais em mídias sociais, e que esta iniciativa deverá ser reforçada no Brasil, tendo em vista que é o País mais conectado em redes sociais em todo o mundo.
De acordo com Mildelhall, o consumo do refrigerante Coca-Cola entre os brasileiros é o terceiro maior em todo o mercado internacional, ficando atrás do México e dos Estados Unidos. O vice-presidente da empresa diz que os valores dos brasileiros e do País são "idênticos" ao da fabricante, o que irá colaborar na abordagem publicitária que a empresa terá nos próximos anos, frente às novas tecnologias e mídias sociais. "Não iremos nos basear em clichês, como usar imagens do Rio de Janeiro e das praias brasileiras, mas sim investir em peças que abordem a diversidade do País", adianta, pontuando que a ideia é "ousar para mudar a cara do negócio no mercado consumidor do Brasil".
Entre algumas ações já implementadas, a empresa investe no treinamento de mais de 25 mil jovens por ano, com direcionamento de cerca de 30% da mão de obra para trabalhos na companhia ou parceiros da marca.
Mildelhall explica que sua equipe formada por planejadores sociais, gerentes de criatividade e produtores de conteúdo utiliza 70% de seu tempo de trabalho em mídia aplicada, direcionando 20% do foco em inovação e 10% em "investimentos experimentais".
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