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Infraestrutura

- Publicada em 01 de Novembro de 2011 às 00:00

Müller define Vila Oliva como prioridade para o novo aeroporto


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, não admite que a construção do novo aeroporto da Região da Serra, em Vila Oliva, demore além de 2017. Na sua visão, a obra precisa ser iniciada imediatamente e integra a pauta de prioridades da entidade.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, não admite que a construção do novo aeroporto da Região da Serra, em Vila Oliva, demore além de 2017. Na sua visão, a obra precisa ser iniciada imediatamente e integra a pauta de prioridades da entidade.
No encontro que teve com empresários da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul ontem, o dirigente admitiu que a Fiergs também apoia a construção, a partir de 2017, em Nova Santa Rita, de um novo aeroporto na Região Metropolitana como alternativa ao Salgado Filho, que não deve mais atender as demandas no prazo de dez anos. "Tenha santa paciência se o aeroporto de Vila Oliva não ficar pronto neste período."
Müller também defendeu que o governo viabilize a obra com a participação da iniciativa privada, seguindo o exemplo da União, que já decidiu privatizar a administração de alguns aeroportos. O dirigente observou que a entidade sempre tem se manifestado favorável ao projeto de Vila Oliva nas audiências e reuniões realizadas em diferentes áreas públicas e privadas. "Estamos pressionando da forma que nos é possível fazer."
No rol de prioridades, o presidente da Fiergs citou os três principais objetivos: ampliação de mercados para as indústrias gaúchas, promoção da competitividade industrial e mudanças estruturais econômicas e sociais no Estado e no Brasil. Uma das maiores preocupações é com a infraestrutura logística, razão para que a entidade lidere e se associe a movimentos que busquem melhorias em todos os modais. "De nada adianta ter o produto com melhores preços e qualidade se ele chega atrasado ao cliente e com custos logísticos muitos elevados."
O presidente da Fiergs não só reafirmou apoio à decisão do governo de aumentar a taxação do IPI sobre veículos importados, como defendeu sua extensão para outros segmentos industriais. Para Müller, o governo precisa dar proteção à produção nacional impondo cotas aos importados ou elevando os tributos. Mas ponderou que deve ser temporal até a resolução da crise mundial. "Com o baixo consumo nas economias europeia e norte-americana, os grandes países produtores querem colocar seus excedentes no Brasil. E isto não pode ser admitido."
Embora as dificuldades impostas pelo Custo Brasil, Müller entende que estão sendo abertas novas oportunidades para o empresariado. Exemplificou com o Plano Brasil Maior, a queda de juros, o esforço de compensação do câmbio, o anúncio do metrô em Porto Alegre, as obras do PAC, o projeto da segunda ponte sobre o rio Guaíba e os investimentos nos polos florestal e naval, além daqueles da Petrobras. Neste caso específico, a meta da Fiergs é ampliar dos atuais 2% para, no mínimo 8%, até 2015, a participação dos gaúchos na estatal.

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