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Colunas#Painel Econômico

Coluna

- Publicada em 31 de Outubro de 2011 às 00:00

CSN pode investir no Rio Grande do Sul


GILMAR LUÍS/JC
Jornal do Comércio
A Companhia Siderúrgica Nacional, a maior indústria siderúrgica do Brasil e da América Latina, uma das maiores do mundo, é um grupo que possui diversas outras empresas em vários estados brasileiros e nenhuma no Rio Grande do Sul, a não ser uma filial da distribuidora de aço Prada. Esta situação poderá mudar. Em sua visita ao Estado, dia 27, para a posse do industrial José Antônio Fernandes Martins, reeleito presidente da Associação do Aço-RS, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, conversou de forma reservada com algumas pessoas e explicou que o grupo está entrando firme na área do cimento e poderá instalar, no Rio Grande do Sul, uma das três fábricas de cimento que pretende construir, com investimento de US$ 600 milhões. Não há nada definido, nem certo, mas, com sua espontaneidade, Steinbruch falou que a unidade poderá ter capacidade de produção maior do que todas as que já existem no Estado. O projeto da CSN é se transformar na maior empresa privada industrial do Brasil e “está muito perto disso”, afirmou. O grupo tem empresas no Rio, Paraná, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e nos Estados Unidos e Portugal e atua em aço e ferro, minérios, carvão, terminais portuários, logística e transporte ferroviário e usinas hidrelétricas.
A Companhia Siderúrgica Nacional, a maior indústria siderúrgica do Brasil e da América Latina, uma das maiores do mundo, é um grupo que possui diversas outras empresas em vários estados brasileiros e nenhuma no Rio Grande do Sul, a não ser uma filial da distribuidora de aço Prada. Esta situação poderá mudar. Em sua visita ao Estado, dia 27, para a posse do industrial José Antônio Fernandes Martins, reeleito presidente da Associação do Aço-RS, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, conversou de forma reservada com algumas pessoas e explicou que o grupo está entrando firme na área do cimento e poderá instalar, no Rio Grande do Sul, uma das três fábricas de cimento que pretende construir, com investimento de US$ 600 milhões. Não há nada definido, nem certo, mas, com sua espontaneidade, Steinbruch falou que a unidade poderá ter capacidade de produção maior do que todas as que já existem no Estado. O projeto da CSN é se transformar na maior empresa privada industrial do Brasil e “está muito perto disso”, afirmou. O grupo tem empresas no Rio, Paraná, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e nos Estados Unidos e Portugal e atua em aço e ferro, minérios, carvão, terminais portuários, logística e transporte ferroviário e usinas hidrelétricas.
CSN II
O que preocupa Benjamin Steinbruch, no momento, é a conjuntura econômico-financeira do Brasil. Ele defende que a presidente Dilma Rousseff deve enfrentar os efeitos da crise internacional adotando o mesmo remédio que o presidente Lula usou contra a crise de 2008. Manter, principalmente, o crédito, como forma de “evitar uma retração mais forte da economia”. Segundo ele, já estão ocorrendo demissões de trabalhadores no País. Em sua opinião, “abrir mão de 1 ou 2 pontos a mais na inflação seria aceitável para contornar a crise”. Coincidentemente, a CSN divulgou seus resultados no terceiro trimestre do ano, com lucro líquido de R$ 1,118 bilhão, com evolução de 56,1%.
iVirtua
Cristian Robert Gallas, presidente da iVirtua, de Montenegro, comprou a parte do sócio Tiago Mabilde e ficou com 90% da empresa, cabendo ao outro sócio Paulo Gallas, 10%. O mercado diz que foi uma transação milionária, mas o valor do negócio não foi divulgado. Cristian é o criador do software Trauma Zer0, principal produto da iVirtua, que planeja crescer 50% neste ano. Mabilde segue com a empresa Venture Capital Warehouse Investimentos, que fundou com empresários de MG, SP e RS e, em breve, anunciará seu mais novo projeto.
Perda de investimentos
O presidente do Sindicato da Indústria de Marcenaria-RS, Joni Alberto Matte, está preocupado com a ameaça de perda de investimentos que duplicariam a produção de painéis – Masisa, Duratex e Fibraplac – no Estado. Esses projetos se somariam às duas empresas de celulose que já abandonaram o RS: a Fibria, que optou pelo Mato Grosso do Sul, e a Stora Enzo, que foi para o Uruguai. “É lamentável que estejamos perdendo a oportunidade de avançar na produção dessas matérias-primas essenciais para a indústria moveleira”, afirma o dirigente. Há uma série de medidas propostas pela indústria de base florestal e moveleira para corrigir os gargalos existentes no setor. As providências incluem mudanças no licenciamento ambiental para a silvicultura e na legislação para compras de terras na faixa de fronteira na Metade Sul por empresas estrangeiras e o incentivo para o desenvolvimento do parque industrial de madeira serrada, entre outras.
Copa 2014
O presidente do Conselho Regional de Economia, Geraldo Rodrigues da Fonseca, diz que os investimentos necessários à adequação do padrão de serviços exigidos pela realização da Copa do Mundo de 2014 e os ganhos que daí resultam para a população devem ser contabilizados nos benefícios que o Mundial deixará de retorno. O que não podem faltar são recursos e vontade política de fazer.
Rússia
A Rússia é o 10º principal parceiro comercial do Brasil. Em 2010, as exportações brasileiras para a Rússia chegaram a US$ 4,1 bilhões, sendo US$ 1,8 bilhão em produtos industrializados. Até agosto deste ano, o Brasil já exportou US$ 3,5 bilhões, sendo US$ 1,9 bilhão em produtos industrializados. Entre os bens mais comercializados estão peças de aviões, máquinas agrícolas, autopeças e motores. Por isso, a Apex-Brasil montou um encontro de 13 empresas brasileiras com russas, amanhã e quarta-feira, em Moscou, para abertura de mercados.
IAgente
A IAgente Sistemas para Comunicação contratou a assessoria de imprensa da Amorim Comunicação. A agência é dirigida pela jornalista Mariangela Amorim.
O Dia
  • A Fecomércio-RS divulgará o resultado de outubro do endividamento das famílias gaúchas.
  • O presidente da Federasul e da CACB, José Paulo Dornelles Cairoli, está no Panamá, participando da 38ª Assembleia Geral Ordinária da Associação Ibero-Americana de Câmaras de Comércio, na cidade de Colón.
  • O presidente da Fiergs, Heitor Müller, será o palestrante do almoço da CIC Caxias do Sul, sobre a agenda de desafios do empresariado.
  • Almoço em comemoração aos 70 anos do Sindicato das Indústrias Químicas no Estado do Rio Grande do Sul, com a presença da atual diretoria e ex-presidentes. No Centro de Eventos da Fiergs, às 11h30min.    
  • Lançamento do livro Direito Fundamental à Educação, Democracia e Desenvolvimento Sustentável, de Denise Costa, às 19h, na Livraria Cultura. É uma pesquisa sobre a educação no Brasil desde o Império.
  • Jantar harmonizado com vinhos na Faculdade de Tecnologia Senac-RS, às 19h30min, rua Coronel Genuíno, 130.
  • Autógrafos dos organizadores do livro Processo Coletivo e Outros Temas de Direito Processual, às 18h30min, na Feira do Livro.
  • A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo Campo Bom e Estância Velha promoverá encontro com o secretário de Infraestrutura e Logística do RS, Beto Albuquerque, às 18h15min.
  • O IEE lançará o 25° Fórum da Liberdade, às 19h30min, no auditório térreo do prédio 50 da Pucrs.
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