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energia

- Publicada em 21 de Outubro de 2011 às 00:00

Samsung pode investir em projetos de gás natural no Estado


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
A visita do governador Tarso Genro à Coreia do Sul, em maio, continua dando frutos. Na tarde de quinta-feira, o líder do executivo gaúcho recebeu o CEO da Samsung, Shim Kim, para tratar do interesse da companhia em investir em projetos energéticos no Rio Grande do Sul. Não foram divulgados valores dos possíveis empreendimentos, mas Tarso sinalizou com otimismo que a companhia deve se aproximar do Estado. "A presença da Samsung, demonstrando um interesse concreto em investir no Estado, nos pedindo inclusive que nos apressemos na articulação com a Petrobras, para que eles também venham para cá, é extremamente importante", salienta.
A visita do governador Tarso Genro à Coreia do Sul, em maio, continua dando frutos. Na tarde de quinta-feira, o líder do executivo gaúcho recebeu o CEO da Samsung, Shim Kim, para tratar do interesse da companhia em investir em projetos energéticos no Rio Grande do Sul. Não foram divulgados valores dos possíveis empreendimentos, mas Tarso sinalizou com otimismo que a companhia deve se aproximar do Estado. "A presença da Samsung, demonstrando um interesse concreto em investir no Estado, nos pedindo inclusive que nos apressemos na articulação com a Petrobras, para que eles também venham para cá, é extremamente importante", salienta.
A vinda da Petrobras estaria integrada ao interesse da Samsung em desenvolver projetos de gás natural liquefeito na Metade Sul do Estado, segundo o presidente do Badesul, Marcelo Lopes. O dirigente afirma que já está sendo combinada uma missão técnica da companhia para avaliar melhor a possibilidade de instalar esse tipo de empreendimento no Rio Grande do Sul, que requer estudos de viabilidade. "Como é uma tecnologia nova, temos que dar os custos e volume de demanda mínima necessária", argumenta. "Vamos trabalhar conjuntamente para desenhar esse cenário", completa.
O executivo adianta que as tratativas estão bastante avançadas e que a empresa ainda se mostrou interessada em contribuir com projetos de energias alternativas no Estado. Entre eles estariam, inclusive, discussões sobre energia solar, tema bastante abordado no encontro, de acordo com o presidente do Badesul. Lopes reconhece que esse tipo de iniciativa dificilmente engrena em leilões de energia, e que o Estado parte do ponto de pesquisa e desenvolvimento para desenvolver projetos do gênero. Com isso, a proposta é aproveitar o interesse da Samsung em ações de energia eólica. "O volume desses projetos no Estado vem crescendo e para nós é importante saber que um grupo desse porte quer ser nosso parceiro", diz.
Os estudos de viabilidade devem ser iniciados em 30 dias, com prazo de cerca de 90 dias para conclusão. Lopes revela que o governo colocou claramente ao executivo da Samsung o interesse em estreitar ainda mais os laços com a Coreia, lembrando investimentos em andamento, como o da Hyundai e da Hana Micron, e que o Estado está de portas abertas a empresas com interesse na transferência de tecnologia.
Luana Fuentefria
Ainda é uma incógnita a oportunidade de ampliação de serviços que a Copa de 2014 deve proporcionar às empresas de telecomunicações brasileiras. A grande expectativa, no entanto, espera ser concretizada com a definição da Fifa quanto à demanda para o evento. Para que a infraestrutura seja provida e as empresas possam ampliar o atendimento de banda larga no País em tempo, a Telebras aguarda ser comunicada neste ano.
A afirmação é do presidente da companhia, Caio Bonilha, que esteve em Porto Alegre na quinta-feira para o VI Seminário de Telecomunicações, Mobilidade, Tecnologias, Serviços e Aplicações, promovido pela Fiergs, que avalia a necessidade da definição para que a infraestrutura esteja de acordo já para a Copa das Confederações, em 2013. Ainda assim, conforme ele, a Telebras já se adiantou para evitar déficit do serviço. O planejamento e o orçamento nas cidades-sede - cálculo de R$ 211 milhões -, além de acordos de cooperação técnica com várias empresas, como a Procempa na Capital, estão engatilhados para o caso do atendimento às exigências da entidade.
Bonilha ainda destacou dados da Anatel, que ilustram um cenário de 62% das conexões brasileiras abaixo de 2 Mbps e 80% situadas nas regiões Sudeste e Sul, além de 92% do mercado ser ocupado pelas quatro maiores empresas. Conforme ele, o crescimento depende da competição, por isso o propósito da Telebras, dentro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), é não reduzir custos para as grandes aquisições.
Somente em Porto Alegre, 71% das residências têm acesso à internet; no Brasil, esse número cai para 23%. Porém as empresas não sabem como isso será provido aos mais de 600 mil turistas esperados, assim como se os estádios terão a infraestrutura necessária. O diretor de Política Regulatória da Oi, uma das patrocinadoras da Copa no Brasil, Carlos Alberto Cidade, afirmou que cada operadora está fazendo a sua parte para atender à demanda. Cidade acredita que o governo vai arcar com a responsabilidade de prover a base para o acesso nas sedes. "Há tempo, mas é preciso começar a fazer isso logo", afirmou. Independentemente de formalizações para a Copa, no entanto, a Oi tem previsão de investimento nos próximos cinco anos de aproximadamente R$ 3 bilhões ao ano.
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