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Colunas#A voz do Pastor

Coluna

- Publicada em 06 de Outubro de 2011 às 00:00

Ministério da comunhão


Jornal do Comércio
A Igreja é toda ministerial, o que equivale a dizer que ela foi criada para prestar um serviço à humanidade. Desde o concílio Vaticano II se olha a Igreja sob dois enfoques: “ad intra e ad extra”, que, traduzido, significa sua missão interna, como videira que leva a seiva da graça a todos os fieis, seus ramos; e sua missão externa, pela irradiação de sua ação no mundo em que se encontra. O concílio emanou, neste sentido, dois documentos basilares: a Lúmen gentium e a Gaudium et spes.
A Igreja é toda ministerial, o que equivale a dizer que ela foi criada para prestar um serviço à humanidade. Desde o concílio Vaticano II se olha a Igreja sob dois enfoques: “ad intra e ad extra”, que, traduzido, significa sua missão interna, como videira que leva a seiva da graça a todos os fieis, seus ramos; e sua missão externa, pela irradiação de sua ação no mundo em que se encontra. O concílio emanou, neste sentido, dois documentos basilares: a Lúmen gentium e a Gaudium et spes.
Olhando para a Igreja no mundo, vemos que ela é essencialmente missionária. Foi fundada para levar a Boa Nova da Salvação ao mundo inteiro: ide a todos os povos e anunciai o Evangelho. É a ordem que está na sua raiz. Por isso o documento de Aparecida, da V Conferência do Episcopado latino-americano e caribenho, insiste numa conversão pastoral, no sentido de que todas as pastorais sejam missionárias. De fato, toda entidade que apenas se preocupasse consigo mesma implodiria. Não teria consistência para se manter a longo prazo.
Mas isto não significa que não se deva ter um cuidado especial com os de dentro. Os primeiros a serem servidos são os membros da Igreja. Recebem uma infinidade de graças, de bênçãos, de benefícios.  Neles circula a seiva da vida eterna. Têm a seu dispor uma multidão de ministros, que os servem, quais anjos de Deus. Por isso se diz, com muita razão, que quem faz parte da comunidade católica, não passa fome. Cada membro da Igreja, por sua vez, é convidado a servir seu próximo, amando-o, acolhendo-o, pondo-se a seu serviço no que for necessário.
A Igreja recebeu de seu fundador alguns ministérios que chamamos de “ordenados”. Promanam do Sacramento da Ordem, em três graus: diáconos, presbíteros e bispos. Além destes, ela instituiu outros ministérios para serviços específicos e auxiliares: para o serviço do altar, para a evangelização e para o atendimento aos pobres.
Merece especial atenção, além da catequese, o ministério da comunhão. Tem dois sentidos básicos: em primeiro lugar liga-se à eucaristia, como ápice e fonte de toda vida cristã. Presta um serviço qualificado na distribuição da eucaristia, tanto durante a celebração litúrgica, auxiliando o padre quando há muitos que desejam receber a Comunhão; como para levar a pessoas que não podem, por motivos de saúde, chegar até à Igreja. Levam a comunhão aos doentes, mostrando o rosto misericordioso da Igreja junto aos que sofrem.
Em segundo lugar, o ministério da comunhão leva a assumir o significado da eucaristia, de promover união dos fieis com Cristo e dos fiéis entre si. Neste sentido, ministro da comunhão significa empenhar-se para que todos sejam um em Cristo,  na Igreja. Num mundo dividido e em contínuas discórdias constitui-se numa missão importante e difícil. Mas conta com o envio da Igreja e com a graça de Cristo. Envolve um esforço de romper barreiras, de reconciliar inimigos, de ajudar a superar desavenças. Trata-se de um serviço à causa que o próprio Cristo eucarístico quer realizar, com sua presença, nas casas onde há algum doente, visitado por Ele através do ministro, na comunidade local onde o ministro atua e na sociedade em que vive.

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