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Indústria coureiro-calçadista

- Publicada em 29 de Setembro de 2011 às 00:00

Feira exibe o processo de criação e pesquisa de calçados


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
O processo de pesquisa, criação e desenvolvimento de calçados e artefatos, apresentado em um estúdio implementado pela Coelho Assessoria tem atraído a atenção dos visitantes da Courovisão 2011. A feira voltada ao setor de componentes, couros, produtos químicos, equipamentos e acessórios de produtos coureiro-calçadistas se encerra hoje nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo. De acordo com o idealizador do projeto, Luis Coelho, a iniciativa de transformar os insumos expostos no evento em produtos finais é inédita no País. Para celebrar o resultado, alcançado por uma equipe de alunos da Feevale e do Senai após dois meses de trabalhos orientados pelo estilista Christian Thomas, o mix de produtos foi apresentado em um desfile de sapatos na noite de ontem.
O processo de pesquisa, criação e desenvolvimento de calçados e artefatos, apresentado em um estúdio implementado pela Coelho Assessoria tem atraído a atenção dos visitantes da Courovisão 2011. A feira voltada ao setor de componentes, couros, produtos químicos, equipamentos e acessórios de produtos coureiro-calçadistas se encerra hoje nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo. De acordo com o idealizador do projeto, Luis Coelho, a iniciativa de transformar os insumos expostos no evento em produtos finais é inédita no País. Para celebrar o resultado, alcançado por uma equipe de alunos da Feevale e do Senai após dois meses de trabalhos orientados pelo estilista Christian Thomas, o mix de produtos foi apresentado em um desfile de sapatos na noite de ontem.
A moda outono/inverno promete muitos brilhos, através de fios lurex em meio aos tecidos, glitters e materiais metalizados em ouro, além de estampas de répteis ou imagens de onças e crocodilos em tecidos de fibras e tons terrosos. Pelo menos, essas foram as principais tendências apresentadas durante o desfile do Estúdio Courovisão e que devem se confirmar nas vitrines das lojas brasileiras a partir de março do ano que vem.
Dentro da feira, além de matérias-primas e insumos, a exposição de equipamentos como os de sistema de controle automatizado de design, voltados para a área de desenvolvimento, e as máquinas de cortes de diversos tipos têm gerado bons negócios. Já presentes em médias e grandes empresas, esses maquinários com tecnologias que garantem agilidade nos processos têm atualmente maior procura por parte de pequenos empreendedores e também por fabricantes de bolsas. O custo, entre R$ 120 mil e R$ 360 mil, não tem sido grande empecilho, garante Marcelo Cezario, da Comelz Brasil, que já comemora bons negócios fechados nessa edição do evento.
No total, 120 marcas estão expondo na Courovisão 2011. Na estimativa do diretor-presidente da Fenac, Elivir Desiam, cerca de 5 mil visitantes dos principais polos calçadistas do Brasil e do Mercosul têm circulado na feira desde terça-feira. "Empresários do México, Colômbia, Equador, Argentina, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Santa Catarina participaram de rodadas de negócios", diz Desiam.

Insumos que seriam descartados viram matéria-prima

A palavra sustentabilidade deixou de ser tendência para se tornar realidade. É o que se vê em alguns estandes da Courovisão 2011. Materiais que originalmente seriam descartados viram matéria-prima na Formax e na Ecosimple, por exemplo. Trabalhando com elementos 100% reciclados e ecológicos, a Formax desenvolve produtos para a maioria das marcas do setor calçadista gaúcho. São contrafortes, couraças e palmilhas feitas de resinas derivadas de óleos vegetais, reduzindo assim o uso de derivados do petróleo.
Na feira, inovação é uma das marcas registradas da empresa já reconhecida pelo mercado como referência em sustentabilidade. De acordo com a assistente técnica Lirdes Arnold, entre as novidades desta edição estão as linhas de contrafortes Duoforte e Duosoft, que prometem redução do tempo de produção do calçado e consequente diminuição de custos.
Empresa paulista, a Ecosimple desenvolve tecidos com materiais 100% ecológicos. De acordo com o gerente comercial da marca, José Israel Nascimento, a cada metro produzido são eliminados 480 gramas de resíduo têxtil e oito garrafas PET do meio ambiente. Este é o diferencial que o estande da empresa apresenta na Courovisão 2011, com foco em um mercado no qual está atuando há cerca de um ano e que hoje já responde por 50% de seus negócios. Segundo Nascimento, a estimativa é que até o final do ano, a empresa eleve sua produção em 120%.
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