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Colunas#Tecnologia da Informação
Coluna
- Publicada em 26 de Setembro de 2011 às 00:00Construção vai de BIM
BAGUETE/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Três perguntas, três respostas com Acir Marteleto, gerente-geral da Autodesk Brasil
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Três perguntas, três respostas com Acir Marteleto, gerente-geral da Autodesk Brasil
1 – O que é BIM? O que ele significa para a construção civil?
Acir Marteleto – BIM é a sigla em inglês para modelagem de informações da construção. Na prática, dizer que uma construtora ou escritório de arquitetura trabalha com BIM significa dizer que ele atua com workflow controlado por software, na qual as informações sobre a construção estão disponíveis em mercados 3D. Adotando BIM, fica mais fácil administrar uma obra como se fosse uma montadora: o software integra as partes e reduz o desperdício de material, por exemplo. No Brasil, 30% do custo de uma obra vai para o desperdício. Nos países mais avançados, a cifra fica em torno de 8%.
2 – Qual é a adoção no Brasil hoje?
Marteleto – Eu diria que o conceito atingiu um ponto de virada no País. Todos os 10 principais players do mercado de construção civil estão em algum ponto da adoção do conceito, por exemplo. É uma consequência do processo de abertura de capital que muitas empresas da área passaram. Há exigência de mais controle das obras, ao mesmo tempo em que elas aumentaram muito de número. Quem gerenciava 30 passou a gerir 300 sites. Não dá para conseguir isso fazendo tudo igual.
3 – Como combater a pirataria?
Marteleto – A pirataria é um problema sério, mas está diminuindo no Brasil. Para nós, o segredo é criar vantagens para o usuário comprar software original, como acesso a suporte e treinamento online, além de funcionalidades extra para dispositivos móveis. Estamos trabalhando com financiamento e e-commerce também.
Agenda
- 28/9 - Mes@s TI
Reunião-almoço do Seprorgs debate como atrair e manter talentos. Das 12h às 14h no Hotel Deville. Palestra Andrea Teixeira, diretora da Staff RH. Confirmações pelo (51) 3311.5533.
29/9 - TechEd Brasil 2011
O maior evento técnico da Microsoft na América Latina acontece no Expo Center Norte em São Paulo. Serão mais de 190 sessões técnicas e 150 palestrantes nacionais e internacionais.
Mercado de trabalho
- Fly - Consultor SAP MM. Conhecimentos em processos de negócios e experiência em levantamentos e elaboração de documentação técnica. Para atuação em NH e SP. CVs com pretensão de valor-hora: [email protected]
Feito em casa
A Unimed Vale do Caí está adotando uma abordagem diferente na sua área de TI. Em vez de buscar no mercado as soluções que precisa, a cooperativa sediada em Montenegro com 44 mil beneficiários e 550 funcionários têm desenvolvido internamente o que necessita com um time de seis colaboradores. Vai na contramão da receita típica, mas tem garantido uma entrega mais veloz de necessidades como melhorias no software de gestão ou gestores de leitura biométrica. Parte do segredo é a abordagem baseada em métodos ágeis do time liderado pela gerente de TI da cooperativa, Ariel Andrea Monteiro.
Ypy, o tablet brasileiro
Começa a chegar no varejo em duas semanas o primeiro tablet fabricado no Brasil. É o Ypy, da Positivo. Há motivos para acreditar que vai dar certo ou que vai dar errado. O principal ponto negativo é o preço. O modelo mais barato, com 10 GB, conexão wifi e Android 2.3.4 – o que chega agora – vai custar R$ 999,00. Os outros, com mais memória e acesso 3G e o sistema operacional mais atual, podem custar até R$ 1.200,00. Não ficou tão barato como se esperava. Mas tablets são também acesso a conteúdo, e a Positivo montou uma loja de aplicativos, música e livros com a cara do Brasil. Vamos ver.
Sobe: Ci&T
Fábrica de software criou um programa interno de incentivo a novas ideias que investirá de R$ 100 mil a R$ 500 mil na montagem de novos negócios dos funcionários. Saiba mais aqui: http://bit.ly/mVbQn6.
Desce: Totvs
Gigante do ERP brasileiro foi condenada a indenizar os donos de uma ex-revenda da RM em Campinas. Foram R$ 10 mil, mas existe outra ação no valor de R$ 69 milhões dos mesmos autores.
Com a colaboração de Gláucia Civa e Guilherme Neves
Economia
