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AGRONEGÓCIOS

- Publicada em 14 de Setembro de 2011 às 00:00

Governo vai implantar Câmara do Fumo para debater alternativas


Caroline Bicocchi/Palácio Piratini/JC
Jornal do Comércio
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio vai implantar a Câmara Setorial do Fumo, espaço que servirá para discutir alternativas de enfrentamento às consequências da Convenção Quadro sobre o Controle e o Uso do Tabaco. A determinação foi dada ao secretário Luiz Fernando Mainardi pelo governador Tarso Genro, no Seminário Pró-desenvolvimento Regional do Vale do Rio Pardo e do Centro Serra, realizado nesta quarta-feira (14), no Clube União, em Santa Cruz do Sul.
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio vai implantar a Câmara Setorial do Fumo, espaço que servirá para discutir alternativas de enfrentamento às consequências da Convenção Quadro sobre o Controle e o Uso do Tabaco. A determinação foi dada ao secretário Luiz Fernando Mainardi pelo governador Tarso Genro, no Seminário Pró-desenvolvimento Regional do Vale do Rio Pardo e do Centro Serra, realizado nesta quarta-feira (14), no Clube União, em Santa Cruz do Sul.
Esse tratado internacional parte do reconhecimento pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de que a propagação da epidemia do tabagismo é um problema global com sérias conseqüências para a saúde pública. A OMS considera o consumo de produtos de tabaco como um fator de risco à vida a ser controlado com alta prioridade, tendo em vista a elevada ocorrência de mortes associadas ao tabagismo em escala mundial.
O Governo do Estado quer, na Câmara Setorial que reunirá todos os elos da cadeia produtiva vinculados à fumicultura, encontrar mecanismos que garantam, por um lado, a continuidade desta atividade e, de outro, o início de discussões para apontar alternativas de reconversão que rompam com a monocultura do fumo.
O Estado não pode ser irresponsável e forçar os produtores a desistirem de produzir sem apontar alternativas, afirma o secretário Mainardi. "A cultura do fumo é muito importante nesta região, que planta cerca de 86 mil hectares, gerando um movimento econômico de mais R$ 589 milhões, cultura que é responsável por 64% do retorno de ICMS".
Para Mainardi, esse é um debate mundial e não há como fugir dele. "A partir da determinação do governador Tarso, vamos enfrentar o problema de frente e buscar alternativas para os produtores e para a economia da região", concluiu o secretário.
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