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Opinião

Artigo

- Publicada em 09 de Setembro de 2011 às 00:00

A segunda ponte do Guaíba começa a nascer


Jornal do Comércio
Já vai longe o 28 de dezembro de 1958, data da inauguração da Travessia Getúlio Vargas – nascida como Regis Bittencourt -, que por mais de 50 anos – bem ou mal – garantiu o trânsito em direção à Metade Sul do Estado. Passados 50 anos o número de veículos e de cidadãos no Rio Grande, no Brasil e nos países do Prata cresceu muito. De parcialmente ociosa a Travessia Getúlio Vargas, hoje, é monumento à fadiga de metais e a descompasso fático entre a demanda e sua corroída capacidade. Quando, em 1998, no Ministério dos Transportes, decidimos que o porto do Rio Grande seria o porto do Mercosul e que ele seria ligado, por rodovias duplicadas, às cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, passamos aos projetos e iniciamos as obras. As obras do porto do Mercosul foram concluídas em 2010. As rodovias já estão duplicadas em mais de 85%, mas a nova ponte do Guaíba ainda não iniciou.
Já vai longe o 28 de dezembro de 1958, data da inauguração da Travessia Getúlio Vargas – nascida como Regis Bittencourt -, que por mais de 50 anos – bem ou mal – garantiu o trânsito em direção à Metade Sul do Estado. Passados 50 anos o número de veículos e de cidadãos no Rio Grande, no Brasil e nos países do Prata cresceu muito. De parcialmente ociosa a Travessia Getúlio Vargas, hoje, é monumento à fadiga de metais e a descompasso fático entre a demanda e sua corroída capacidade. Quando, em 1998, no Ministério dos Transportes, decidimos que o porto do Rio Grande seria o porto do Mercosul e que ele seria ligado, por rodovias duplicadas, às cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, passamos aos projetos e iniciamos as obras. As obras do porto do Mercosul foram concluídas em 2010. As rodovias já estão duplicadas em mais de 85%, mas a nova ponte do Guaíba ainda não iniciou.
Na reunião da bancada gaúcha para tratar do tema, compareceram o Ministério dos Transportes - Dnit -, a Agência Nacional de Transportes, o governo do Estado representado pelo secretário dos Transportes, deputados, senadores e a Concepa, concessionária da BR em cujo corpo situa-se a atual e localizar-se-á a futura travessia do Guaíba e demais cursos hídricos.
Concluídas as exposições e as manifestações, surgiram sinais efetivos do início do parto da segunda ponte do Guaíba: 1º) para o Ministério dos Transportes executar diretamente a obra projetada serão necessários recursos superiores a R$ 800 milhões e o prazo de três anos para iniciar e, no mínimo, de seis anos para terminá-la; 2º) a Concepa, sob a fiscalização da ANTT, pode entregar a obra à população em três anos, sem qualquer aumento de pedágio, mediante a prorrogação do prazo de concessão; 3º) o governo do Estado e os parlamentares demonstraram que a cada ano os gaúchos sofrem perdas em vidas humanas – o bem mais precioso – e prejuízos econômicos superiores a R$ 200 milhões. Superada a “cantilena” da “defesa da privatização” pela prática dos governos da União, restou cristalino que o mais aconselhável – pois representará ganho econômico e de tempo – é a preservação do direito/dever de a Concessionária da BR-116 construir a segunda ponte do Guaíba.
Deputado federal/PMDB

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