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Infraestrutura

- Publicada em 12 de Agosto de 2011 às 00:00

Estrutura para travessia do Guaíba está quase pronta


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
A empresa que vai operar a travessia hidroviária entre Porto Alegre e Guaíba deve aprontar em até 30 dias as duas estruturas para embarque e desembarque de passageiros. Mas isso poderá ainda não ser suficiente para liberar o fluxo de usuários entre o Cais Mauá e a área em Guaíba, próxima à Estação Rodoviária, uma aposta de alternativa para escapar dos engarrafamentos rodoviários ou mesmo impulsionar o turismo. A ligação regular, desativada há mais de 50 anos, deve movimentar 2 mil passageiros ao dia, com viagens de até 20 minutos cada trecho.
A empresa que vai operar a travessia hidroviária entre Porto Alegre e Guaíba deve aprontar em até 30 dias as duas estruturas para embarque e desembarque de passageiros. Mas isso poderá ainda não ser suficiente para liberar o fluxo de usuários entre o Cais Mauá e a área em Guaíba, próxima à Estação Rodoviária, uma aposta de alternativa para escapar dos engarrafamentos rodoviários ou mesmo impulsionar o turismo. A ligação regular, desativada há mais de 50 anos, deve movimentar 2 mil passageiros ao dia, com viagens de até 20 minutos cada trecho.
A largada na navegação depende de verbas do governo estadual para financiar a dragagem e a sinalização náutica, principalmente noturna, consideradas imprescindíveis pela Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH)  para dar segurança à operação. Uma alternativa pode surgir nas próximas semanas para acelerar o transporte tão aguardado. A proposta está em exame por áreas do governo, o que afastaria a necessidade de melhorias na hidrovia como condição para o tráfego de catamarãs. Estudos indicariam que existe calado no traçado, que exigiria apenas um pequeno desvio na rota.
A licitação vencida pela empresa Catsul, que integra o grupo Ouro e Prata, foi realizada pela ex-governadora Yeda Crusius no final de 2010. O chefe da SPH, Vanderlan Vasconselos, acusa o governo anterior de não ter incluído na previsão orçamentária deste ano os recursos para tornar a hidrovia navegável. “Isso ficou à deriva”, ilustrou Vasconselos. Para implantar a ligação, o órgão estimou custo de R$ 1,8 milhão. Nesta sexta-feira, o superintendente enviará à Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) pedido para o repasse do valor. “Se não tivermos resposta positiva, o dinheiro terá de ser incluído no orçamento de 2012”, preveniu, o que adiaria para o ano que vem a efetivação das melhorias. Segundo Vasconselos, a Secretaria Estadual de Obras e a Metroplan, responsável pela gestão de transportes na área metropolitana, não têm verbas para custear a infraestrutura. O titular da Sefaz, Odir Tonollier, informou que só poderá decidir se haverá caixa após conhecer a demanda da SPH e como será o cronograma de alocação das verbas.
O diretor da Catsul, Carlos Bernaud, disse nesta quinta-feira que as reformas e adaptações nos dois lados do Cais estão nos detalhes finais. Em Guaíba, só falta instalar uma cobertura no píer de embarque e desembarque. No Cais da Capital, Bernaud projetou que em 30 dias serão concluídas as instalações em uma área de 350 metros quadrados. O investimento deve totalizar R$ 1 milhão. “Só demorou mais pois só tivemos acesso ao Armazém B-3 em maio”, esclareceu o diretor. Serão instalados quatro guichês para compra de passagens e acesso aos catamarãs, que foram adquiridos pela Catsul. “Será possível usar o cartão dos ônibus metropolitanos”, informou Bernaud. O valor da passagem por trecho deve ser de até R$ 7,00 e não está descartada a redução desse valor. A hidrovia terá 15 quilômetros.
Enquanto a travessia ainda depende de desfecho, a revitalização do Cais terá novo capítulo nesta sexta, com uma reunião convocada pela Casa Civil do governo Tarso Genro com o prefeito José Fortunati e representantes do Consórcio Cais Mauá Brasil, que venceu a disputa pelo arrendamento, a partir das 11h. O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, pretende repassar aos interlocutores orientações para o encaminhamento dos licenciamentos e o acordo, que aguarda assinatura, com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)). O projeto deve envolver R$ 460 milhões em investimentos privados.
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