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comércio exterior

- Publicada em 19 de Maio de 2011 às 00:00

Brasil e Argentina iniciam tentativa de reduzir tensão


GOVERNO DA ARGENTINA./DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Brasil e Argentina farão hoje a primeira tentativa concreta de reduzir a tensão do conflito bilateral. Os dois governos vão negociar "gestos de boa vontade recíprocos" com a liberação de produtos de ambos os lados da fronteira. O objetivo é melhorar o clima para realizar uma reunião que resolva o assunto. Está prevista uma conversa hoje, por telefone, entre o secretário-executivo do ministério do Desenvolvimento do Brasil, Alessandro Teixeira, e o secretário da Indústria da Argentina, Eduardo Bianchi. Eles vão discutir possíveis flexibilizações das barreiras que possam ser feitas até o final de semana.
Brasil e Argentina farão hoje a primeira tentativa concreta de reduzir a tensão do conflito bilateral. Os dois governos vão negociar "gestos de boa vontade recíprocos" com a liberação de produtos de ambos os lados da fronteira. O objetivo é melhorar o clima para realizar uma reunião que resolva o assunto. Está prevista uma conversa hoje, por telefone, entre o secretário-executivo do ministério do Desenvolvimento do Brasil, Alessandro Teixeira, e o secretário da Indústria da Argentina, Eduardo Bianchi. Eles vão discutir possíveis flexibilizações das barreiras que possam ser feitas até o final de semana.
Não há definição sobre que produtos possam ser liberados. As principais preocupações do setor privado são com os automóveis argentinos parados na fronteira com o Brasil e os chocolates e geladeiras brasileiros estocados nos depósitos alfandegários da Argentina. Em nenhuma hipótese, o Brasil vai aliviar as barreiras unilateralmente.
Se Teixeira e Bianchi conseguirem chegar a um acordo, os dois vão se reunir pessoalmente em Buenos Aires na segunda e na terça-feira da semana que vem. Caso contrário, é provável que a reunião nem ocorra. Em um cenário otimista, os secretários vão colocar fim ao conflito. Só haverá uma reunião entre os ministros Fernando Pimentel e Débora Giorgi, se não houve um acordo entre os secretários.
Ontem a expectativa das montadoras argentinas já era de relaxamento das barreiras brasileiras aos carros argentinos. "A ideia é de que até sexta-feira sejam liberados os primeiros veículos para que os dois países cheguem à mesa de negociação sem pressões", disse o secretário-executivo da Associação de Fábricas de Automotores (Adefa) da Argentina, Fernando Canedo.
Apesar das conversas entre os técnicos, a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, fez afirmações duras para agradar sua indústria. "Não seremos ingênuos e não vamos ceder nem um palmo sequer em negociação alguma se percebermos que pode ficar em risco um único posto de trabalho nacional", disse ao discursar ontem.

Mercado brasileiro terá carros estrangeiros por 30 dias, afirmam importadores

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), José Luiz Gandini, garantiu ontem que não faltarão carros importados nas concessionárias de todo o País nos próximos 30 dias. De acordo com ele, os automóveis que foram embarcados antes do dia 10 de maio, data em que o governo anunciou a aplicação de licenças não automáticas para importações do setor, não terão que passar pela nova exigência. "Apenas os nossos embarques feitos a partir do dia 11 vão precisar dessas guias. Os carros que estão em navios e aviões embarcados antes do dia 11 ainda estão chegando e não passarão por essas mudanças", afirmou Gandini.
"Confiamos no bom senso do governo e acreditamos que nada vai se alterar na nossa atividade de importação de veículos. Isso é um consenso entre todas as nossas marcas associadas", disse Gandini. Em abril, as vendas de veículos de empresas que integram a Abeiva atingiram 16.593 unidades, um crescimento de 120,9% em relação a abril de 2010. Considerando os veículos importados pelos membros da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), importadores independentes e pela Abeiva, as vendas totalizaram 63.711 unidades em abril, alta de 28,9%.
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