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Pesquisa

- Publicada em 04 de Maio de 2011 às 00:00

País ainda tem 16,2 milhões de pessoas em extrema pobreza


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
Jornal do Comércio
Pelo menos 16,2 milhões de brasileiros são extremamente pobres, o equivalente a 8,5% da população. Deste total, 4,8 milhões não têm nenhuma renda e 11,4 milhões têm rendimento de R$ 1,00 a R$ 70,00. Conforme os dados, há no Rio Grande do Sul 306.651 pessoas vivendo em situação de extrema pobreza. A linha da extrema pobreza foi anunciada ontem pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, pelo presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, e pela secretária extraordinária de Erradicação da Extrema Pobreza do MDS, Ana Fonseca.
Pelo menos 16,2 milhões de brasileiros são extremamente pobres, o equivalente a 8,5% da população. Deste total, 4,8 milhões não têm nenhuma renda e 11,4 milhões têm rendimento de R$ 1,00 a R$ 70,00. Conforme os dados, há no Rio Grande do Sul 306.651 pessoas vivendo em situação de extrema pobreza. A linha da extrema pobreza foi anunciada ontem pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, pelo presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, e pela secretária extraordinária de Erradicação da Extrema Pobreza do MDS, Ana Fonseca.
O estudo tem como base dados do Ipea e do Censo do IBGE. A linha estipula como extremamente carentes as famílias com renda de até R$ 70,00. Esse parâmetro será usado para a elaboração das políticas sociais, como o Plano Brasil sem Miséria, que deve ser lançado em breve pelo MDS. De acordo com Tereza, o valor definido é semelhante ao estipulado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Para levantar o número de brasileiros em extrema pobreza, o instituto levou em consideração, além do rendimento, outras condições como a existência de banheiros nas casas, acesso à rede de esgoto e água e também energia elétrica. O IBGE também avaliou se os integrantes da família são analfabetos ou idosos. Segundo Tereza, os 16,2 milhões de pessoas com renda até R$ 70,00 irão formar o público prioritário do programa Brasil sem Miséria, que será lançado em breve pela presidente Dilma Rousseff.
O projeto, que envolve ações de transferência de renda, acesso aos serviços públicos e inclusão produtiva, abrangerá 8,6% da população que vive em 7% dos domicílios. O limite de R$ 70,00 já é utilizado pelo programa Bolsa Família e está acima da marca estabelecida para o cumprimento das Metas do Milênio da ONU - US$ 1,25 ao dia. Tereza observou que para chegar aos R$ 70,00 por mês, o ministério decidiu usar o critério já adotado pelo programa Bolsa Família para definir quem é miserável.
Ana explica que o plano levará em conta aspectos regionais e a preocupação com o desenvolvimento sustentável.
"Vamos garantir que os serviços cheguem aos mais pobres", assegura. Ela deu como exemplo o programa do Ministério da Saúde para distribuição de remédios para hipertensão e diabetes. "Queremos que essas pessoas sejam especialmente atendidas. Em alguns casos, iremos até essa população. Um dos grandes objetivos é que o Estado vá até esse público", acrescenta.
De acordo com os dados do IBGE, 46,7% dos extremamente pobres moram na zona rural. Grande parte é beneficiária do Bolsa Família. Dos brasileiros residentes no campo, um em cada quatro se encontra em extrema miséria. Nordeste e Norte são as regiões com os maiores índices de miseráveis: 18,1% e 16,8%, respectivamente.
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