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Infraestrutura

- Publicada em 24 de Março de 2011 às 00:00

Dragagem atrasa a ligação entre a Capital e Guaíba


ANA PAULA APRATO/JC
Jornal do Comércio
Apesar da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) ter finalizado nesta semana a batimetria do Guaíba (levantamento do volume de resíduos que deve ser dragado), o início da travessia fluvial entre a Capital gaúcha e o município de Guaíba não acontecerá na data prevista. Originalmente, a perspectiva era de que a operação começasse até o dia 20 de abril.
Apesar da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) ter finalizado nesta semana a batimetria do Guaíba (levantamento do volume de resíduos que deve ser dragado), o início da travessia fluvial entre a Capital gaúcha e o município de Guaíba não acontecerá na data prevista. Originalmente, a perspectiva era de que a operação começasse até o dia 20 de abril.
O diretor da Catsul (empresa que será responsável pelo serviço), Carlos Bernaud, acredita que o transporte possa ser feito ainda no primeiro semestre. Porém, o superintendente da SPH, Vanderlan Vasconselos, é mais pessimista e estima que não será viável operar antes de seis meses.
O dirigente informa que o cálculo do volume a ser dragado deve ser terminado até amanhã. Foi avaliada uma área do Guaíba de 1,7 mil metros de cumprimento, por 40 de largura. O próximo passo será a definição quanto aos recursos para realizar a dragagem. Vasconselos relata que a SPH não tem previsão orçamentária para essa ação e a expectativa é de que o governo do Estado repasse os valores necessários.
O governo gaúcho também deverá custear as instalações de boias de sinalização na hidrovia. Ainda restará a necessidade de licença ambiental para a dragagem e autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), para permitir o embarque e desembarque de passageiros. A operação também afetará as atividades do Grêmio Náutico União, que utiliza uma parte do porto da Capital gaúcha para a movimentação de uma barca para deslocar sócios do clube até a Ilha do Pavão.
Mesmo diante dessas questões, alguns fatores para a concretização da travessia estão evoluindo. Na próxima semana deverá ser entregue a área do armazém B 3, localizado no cais Mauá, para a Catsul iniciar os trabalhos de construção da estação de passageiros. Com essa liberação, Bernaud prevê que em até 60 dias seja possível realizar o complexo do lado de Porto Alegre. Já as obras de infraestrutura do terminal do município de Guaíba devem ser concluídas em 15 dias. A Catsul utilizará duas embarcações catamarãs para efetuar a travessia, cada uma com 120 lugares de capacidade.
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