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Tecnologia

- Publicada em 14 de Março de 2011 às 00:00

Mercado corporativo se rende aos tablets


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
Depois de ressurgir das cinzas, se tornar a nova vedete da tecnologia mundial e mais uma vez consagrar a capacidade da Apple de impulsionar o surgimento de novos nichos, com o lançamento do iPad, os tablets desembarcam nas empresas. Os dispositivos, que chegaram a ser produzidos na década de 1990, mas sem provocar qualquer sensação no mercado, passam agora a disputar um espaço entre os desktops, notebooks, netbooks e os smartphones, já consolidados como eficazes ferramentas de negócios para os executivos e gestores.
Depois de ressurgir das cinzas, se tornar a nova vedete da tecnologia mundial e mais uma vez consagrar a capacidade da Apple de impulsionar o surgimento de novos nichos, com o lançamento do iPad, os tablets desembarcam nas empresas. Os dispositivos, que chegaram a ser produzidos na década de 1990, mas sem provocar qualquer sensação no mercado, passam agora a disputar um espaço entre os desktops, notebooks, netbooks e os smartphones, já consolidados como eficazes ferramentas de negócios para os executivos e gestores.
Se de fato isso acontecerá, o ano de 2011 deve dizer. Fabricantes mundiais se preparam para lançar no País os seus primeiros modelos voltados para o segmento corporativo, como é o caso da Dell, Cisco, HP e Asus, por exemplo. Gigantes de softwares, como SAP e Totvs, também se movimentam para migrar seus aplicativos, como os de Business Inteligence (BI) e Customer Relationship Management (CRM), para os dispositivos móveis.
"A definição do que a chegada dos tablets vai provocar no mercado corporativo só vai ser efetivamente sentida a partir do momento em que tivermos outros equipamentos disponíveis, o que vai acontecer mais intensamente a partir de maio", destaca o gerente de pesquisa da empresa de consultoria em tecnologia IDC, Luciano Crippa.
Hoje o mercado brasileiro se divide basicamente entre o iPad, com sistema operacional Apple A4, e o Galaxy Tab, da Samsung, que utiliza o Android, do Google. No início de março, o cofundador da Apple, Steve Jobs, apresentou o iPad 2, a nova geração do seu produto, que deve aumentar ainda mais a participação da marca nesse segmento.
Estudo apresentado recentemente pela IDC mostra que em 2010 foram comercializadas 100 mil unidades de tablets no Brasil. Esse número inclui as vendas oficiais e o mercado cinza - composto por consumidores que trouxeram o aparelho do exterior ou o importaram ilegalmente. As iniciativas no setor corporativo, com destaque para a área educacional, influenciaram fortemente as vendas no período.
Crippa afirma que o preço de chegada dos tablets ao País foi fundamental para o sucesso do segmento. "Esperávamos uma estratégia de precificação um pouco mais alta, por volta dos R$ 2 mil. O valor estipulado em torno dos R$ 1,6 mil facilitou a adesão do público ao produto", comenta. O levantamento mostrou que os aficionados por tecnologia foram os principais responsáveis pelo resultado.
A expectativa é que os equipamentos concorram não somente em sua categoria, mas também com o mercado de netbooks. Os tablets ocupam um espaço entre os notebooks e os smartphones, aliando a capacidade computacional desses primeiros, ainda que inferior, com a mobilidade. A IDC considera que essa categoria ainda não está 100% estabilizada, mas, de forma geral, são produtos caracterizados pela leveza, ausência de teclado e presença de tela touch screen - geralmente de 5 a 14 polegadas. Além disso, é basicamente voltado para o consumo de informação, e não criação de conteúdo.

Fabricantes se preparam para trazer modelos corporativos

As empresas serão as responsáveis pela compra de 25% do total de tablets vendidos no mercado mundial, número que tende a aumentar em 2012. Essa projeção faz parte do Deloitte 2011 TMT Predictions, realizado pela empresa de consultoria. "O Brasil está muito bem posicionado nesse movimento. Para as companhias o desafio é criar sistemas diferentes para esses tipos de aparelho, considerando, inclusive, a segurança do acesso. Os funcionários esperam por isso", destaca Marco Brandão, sócio-líder da Deloitte para o atendimento de empresas de tecnologia, mídia e Telecom.
O levantamento detectou que nesse ano mais de 50% dos dispositivos de informática vendidos no mundo não serão computadores. O mercado de computação de 2011 será dominado pelos dispositivos que usam chips de processamento e sistemas operacionais diferentes daqueles usados para PCs nos últimos 30 anos, como exemplo os smartphones e tablets. A previsão é que sejam vendidos cerca de 400 milhões desses dispositivos neste ano.
A consumerização, processo que envolve a chegada ao mercado corporativo de equipamentos tecnológicos que já caíram no gosto popular, parece ser um caminho sem volta. No máximo até abril a Cisco, que tem como foco das suas soluções o mercado corporativo, pretende lançar mundialmente o seu primeiro tablet.
O Cius estará disponível no Brasil no mesmo período e tem o desafio de estender os benefícios de produtividade de aplicativos de colaboração da empresa para a plataforma móvel. Nele, os gestores poderão buscar dados do sistema de gestão da empresa, bem como planilhas e apresentações. "Esse dispositivo foi concebido para ser a nova área de trabalho do usuário, eliminando a necessidade dele ter um telefone e desktop, e para suportar aplicações corporativas", revela o gerente da área de colaboração da Cisco, Ricardo Ogata. Estimativas da IDC apontam que, em 2013, o mundo terá 1,3 bilhão de trabalhadores móveis, cerca de 35% do total.
A Panasonic aposta no seu expertise na fabricação de computadores robustecidos para conquistar uma fatia importante do mercado de tablets corporativos. Entre os modelos que fazem parte do portfólio da empresa está o Toughbook H1. O modelo vem em duas versões. O branco funciona como um Assistente Clínico Móvel (MCA), projetado para atender às necessidades dos profissionais da área de saúde. Um dos destaques é a presença de um software que identifica as áreas que foram higienizadas. A outra versão, na cor cinza, é voltada para o uso em campo, sendo utilizado por câmaras frias, mineradoras e na área de construção civil.
A empresa comercializa computadores robustecidos há 17 anos e os primeiros modelos eram voltados para atender as forças armadas americanas e europeia. A linha Toughbook representa cerca de 70% do marketshare no segmento de computadores robustecidos nos Estados Unidos, onde fatura cerca de US$ 800 milhões ao ano.
O gerente nacional da Panasonic, João Simões, explica que os equipamentos oferecem diversas formas de conectividade, como 3G e Wi-Fi, leitor de código de barras e câmera digital, que facilita a documentação de objetos. "Os nossos produtos foram projetados para que tenham velocidade de processamento e capacidade de memória suficiente para o mercado corporativo. Não faz sentido para o nosso cliente ter um tablet se não existirem aplicações que facilitem essa interação", diz. O executivo acredita que os notebooks e tablets vão conviver pacificamente nos próximos anos.

Vários equipamentos, um usuário

Os tablets chegam para reforçar uma evolução da oferta de tecnologia. Na época do mainframe, nos anos 1960, eram vários usuários para um equipamento. "Com o computador pessoal, passou a ser uma máquina para cada pessoa e, agora, em plena era virtual, o que se tem é um usuário com muitos equipamentos a sua disposição", lembra o diretor de marketing de produtos da Dell Brasil, Henrique Sei.
Prova disso é que, até 2015, projeta-se que o mundo terá mais de 1 bilhão de processadores em uso, seja em computadores pessoais, notebook ou tablets. "Em algum momento vamos voltar a ter uma convergência de equipamentos. Mas, vai convergir para quê? Que tamanho terá? A única certeza que temos é que a mobilidade estará presente", analisa.
Sei diz que a Dell também pretende lançar em breve um modelo específico para as corporações. Ele não dá mais detalhes, mas explica que o dispositivo terá uma série de aplicações voltadas para o mercado de saúde e também de automação de força de vendas e restaurantes, funcionando como uma espécie de cardápio eletrônico.
Enquanto isso, a empresa oferece ao mercado o Inspiron Duo, notebook que possui uma tela giratória que pode ser voltar para dentro ou para fora do produto. Feito isso, o usuário passa a ter um tablet em suas mãos, mas com as mesmas capacidades de processamento e armazenamento do notebook.
Para a disseminação desses dispositivos nas empresas, porém, Sei acredita que ainda precisarão acontecer evoluções na segurança da informação. "Hoje o tablet ainda não é seguro. Um executivo que tenha que gerar relatórios não vai fazer isso no tablet, mas se a empresa desenvolver infraestrutura que permite disponibilizar informação de forma virtual, isso será possível."
Para o gerente da área de consumer da McAfee, Sergio Oliveira, as ameaças aos dispositivos móveis são cada vez mais frequentes. Os cibercriminosos renovaram o interesse por essas plataformas em função da explosão do uso de smartphones e tablets. "Há uma oferta crescente pelo uso de aplicativos, que pode oferecer riscos sem que o usuário nem mesmo desconfie", diz. Segundo ele, para se proteger, é preciso ter os mesmos cuidados usuais, ou seja, ter o antivírus atualizado e evitar clicar em sites desconhecidos.

Sistemas operacionais facilitam acesso e edição de arquivos

Nas versões dos tablets que começam a chegar este ano no País para o mercado corporativo, a aposta é que a presença dos sistemas operacionais Android e Microsoft se sobressaia, o que deve facilitar a adesão desse segmento. "Podemos esperar modelos que permitam aos usuários acessar e editar arquivos do pacote Office, por exemplo, como Word e Excel. O ambiente corporativo está muito voltado para o ambiente Microsoft", destaca o gerente de pesquisa da empresa de consultoria em tecnologia IDC, Luciano Crippa. Segundo ele, quase todos os diretores de Tecnologia da Informação (TI) com os quais a empresa de consultoria conversa têm iniciativas visando ao aumento da produtividade a partir do uso desses dispositivos.
Relatório da ChangeWave Research aponta que o número de empresas que adotarão tablets vai dobrar no mundo nesse primeiro trimestre do ano. Cerca de 7% das companhias ouvidas já fornecem esses dispositivos para alguns funcionários. De fato, hoje os tablets chegam às corporações, prioritariamente, a partir da experiência pessoal dos executivos e gestores de TI com esses equipamentos.
"O uso de iPads no Santander é extremamente valorizado pelo banco. Os executivos estão trazendo esses dispositivos de viagens e nós estamos conectando à rede corporativa", confirma o diretor de tecnologia do banco, Claudio Prado.
O estudo da ChangeWave Research foi realizado em novembro de 2010 com pouco mais de 1,6 mil gestores responsáveis pelas compras de tecnologias das suas empresas. O iPad foi apontado como o tablet preferido (78%), tendo em seguida os modelos Streak, da Dell, e o PlayBook, da Research in Motion (RIM), com 9% dos votos. Em terceiro lugar ficou o Slate, da Hewlett-Packard (HP) com 8%.
O diretor de marketing de produtos da Intel para América Latina, Américo Tomé, acredita que o tablet pode funcionar bem como uma ferramenta de negócio complementar ao computador e o smartphone. "Além do uso executivo, visualizamos a aplicação em setores verticalizados, com soluções de chão de fábrica integradas com o tablet, e sistemas mais completos de comunicação", comenta.
Ele aposta que o mercado desses equipamentos deve chegar a 3% do tamanho do mercado de notebooks no Brasil e na América Latina nos próximos dois ou três anos. Os processadores da Intel já podem ser encontrados em alguns modelos de tablets lançados no mercado mundial, como o Atom de 1.86 GHz, do Slate 500, modelo corporativo lançado pela HP nos Estados Unidos. Também existem modelos que usam a tecnologia Core, como um lançamento da Asus com Core i5, de alta capacidade de processamento, permitindo aplicações multitarefas.
Além disso, a Intel prepara o lançamento de um novo processador Atom, voltado especificamente para o segmento de tablet. Os primeiros produtos deverão estar comercialmente disponíveis no segundo trimestre desse ano. "Esse novo processador terá como característica o baixo consumo de energia e, para atender a demanda de mobilidade do tablete, vai suportar até oito horas de uso", diz.

Gigantes de softwares corporativos miram em aplicativos

A perspectiva da chegada neste ano de novos modelos de tablets ao mercado, alguns mais focados em atender as demandas das empresas, está mobilizando os players que desenvolvem softwares corporativos. A SAP, que tem como meta chegar a 1 bilhão de usuários das suas soluções até 2015 no mundo - hoje são 35 milhões - mantém a mobilidade no centro da sua estratégia. Isso significa estar cada vez mais presente nos smartphones e tablets. "Queremos colocar as nossas aplicações nas mãos dos usuários e libertá-los dos desktops e notebooks", diz o vice-presidente comercial da SAP Brasil, André Petroucic.
Essa estratégia está sendo acelerada pela aquisição da Sybase, que era líder no desenvolvimento de aplicações móveis. A partir disso, a empresa iniciou a migração de várias das suas soluções para dispositivos móveis. Através do Sybase Mobile Sales, o usuário pode, por exemplo, acessar todo seu CRM da SAP através de um tablet ou smartphone.
Para Petroucic, como existem muitos modelos e marcas de dispositivos móveis no mercado, desenvolver aplicações que rodem em todos não é uma tarefa simples. "A nossa solução baseada em Sybase é uma plataforma móvel, ou seja, identifica o aparelho e customiza a aplicação", diz, acrescentando que isso reduz muito o TCO, custo total de propriedade dos clientes.
Soluções SAP como de CRM, BI e ERP já estão disponíveis para os tablets e em uso por alguns clientes. Da mesma forma, as empresas podem customizar algumas dessas aplicações, criando um sistema de automatização de ponto de venda para o iPad. A área responsável pelos negócios de mobilidade da SAP cresceu 104% em 2010. "Queremos triplicar a nossa receita até 2014 e a mobilidade é um dos pilares", acrescenta Petroucic.
A Totvs também prepara para esse ano o lançamento de soluções específicas para os tablets. Até lá, a palavra de ordem é entender as reais necessidades dos clientes para esses dispositivos. "As nossas aplicações são multicanais e, portanto, maleáveis e preparadas para diferentes dispositivos. O desafio é saber onde inovar e descobrir qual funcionalidade vai aumentar a produtividade do executivo", destaca o vice-presidente de tecnologia e inovação da Totvs, Weber Canova.
Está no planejamento criar alguns componentes para o iPad, o mais usado dos tablets disponíveis no mercado. Por enquanto, como a companhia possui alguns dos seus produtos em uma versão 100% web, já é possível integrá-los aos tablets. A interface não é considerada ainda a ideal, já que não é customizada para esses dispositivos, mas permite que os usuários façam aprovações no ERP e análises de relatórios gerenciais.
Enquanto isso, os executivos da empresa estão utilizando o iPad no seu dia a dia. "As pessoas tomam notas de temas discutidos nas reuniões e respondem e-mails. Sabemos que essa tendência está chegando forte", diz Canova, destacando que acredita na intensificação do uso de tablets neste ano e em 2012.

Natura quer explorar mídias digitais

O aplicativo da Revista Natura no iPad é a mais nova opção para os consumidores que preferem os meios digitais para interagir com as ofertas da marca. A ideia é melhorar a experiência dos usuários, através de recursos que possibilitam a ampliação da exposição do portfólio, mesmo que a venda depois seja feita pela consultora.
O próprio site da Natura recebe cerca de 2 milhões de visitantes únicos por mês. "Queremos aproveitar todos os recursos tecnológicos que estes dispositivos oferecem e, assim, superar algumas limitações dos meios tradicionais", explica o gerente de comunicação comercial da Natura, Marcelo Soderi.
Hoje as consumidoras já podem girar e ampliar as fotos, acompanhar vídeos com dicas de maquiagem e interagir com o dispositivo, tocando na tela na cor de um batom ofertado e visualizar o look. A Natura também está desenvolvendo alguns aplicativos que serão mais efetivos agora com o iPad 2, que tem câmera.
O tablet da Apple também traz a possibilidade da exploração de recursos tridimensionais, como de virar o frasco do perfume. "Tudo isso ajuda a consultora a vender os produtos e a aumentar as interações com as consumidoras", destaca Soderi.

Aplicativos giram R$ 50 milhões no País

Cerca de um ano após o lançamento do iPad, da Apple, o mercado de aplicativos para tablets já movimenta R$ 50 milhões no Brasil. De acordo com desenvolvedores locais, companhias já chegam a gastar R$ 3 milhões em um só projeto. "O mercado de aplicativos para tablets avançou muito mais rápido do que para smartphones. Quando os tablets chegaram, as empresas já sabiam o que eram os aplicativos. Da mesma forma, a tecnologia já permitia maior interatividade, principalmente com acesso à internet 3G'', afirma Alex Pinheiro, da Hands Mobile.
A desenvolvedora paulista Fingertips, que nasceu com base nos aplicativos para iPhone, passou a ter seus negócios fincados nos tablets, principalmente em aplicativos para publicação de jornais e revistas. "Até o meio do ano passado, 25% dos projetos eram destinados ao iPad. Esse número mais do que duplicou atualmente'', afirma o diretor de marketing da Fingertips.

Executivos e gestores de TI lideram o uso

A diretora da regional Sul da Vivo, Clenir Wengenowicz, é uma fã dos tablets. Desde o lançamento do Galaxy Tab, modelo da Samsung que a operadora comercializa, ela não desgruda do aparelho. A facilidade que esse dispositivo oferece para a leitura de jornais e revistas, acesso aos e-mails e a leveza fizeram com que o notebook perdesse espaço no dia a dia da executiva. "Na empresa eu mantive a minha estação de trabalho, mas fora dela, principalmente nas viagens, o tablet atende todas as minhas necessidades", diz. Mesmo nas atividades voltadas para o trabalho, como no momento de projetar alguma apresentação em uma reunião, o Galaxy tem se mostrado uma ótima opção.
Clenir acredita que esses equipamentos vão conquistar cada vez mais o mercado. No caso do Galaxy, ela explica que a demanda já é maior do que a oferta. "Estamos com dificuldade para atender o interesse dos clientes, mas a expectativa é que novos produtos cheguem ao mercado, equilibrando a procura", acrescenta.
O gerente de Tecnologia da Informação (TI) da Taurus, Biagio Caetano Filomena, também é um adepto dos tablets. O iPad, adquirido recentemente, vem se juntar ao desktop, notebook, netbook e os smartphones BlackBerry e iPhone. "Acredito que existe espaço e aplicabilidade para usar e compartilhar todos estes dispositivos, tanto no uso pessoal como profissional", diz. Nesses casos, a aposta é que a intensificação do uso passa pela oferta de conectividade a qualquer momento e preços compatíveis.
No caso do tablet, Biagio acredita que existe espaço para o uso corporativo, principalmente, nas empresas de seguros, nos hospitais e no setor público. No final de 2009, os executivos da Taurus receberam um como mimo. "Estamos na fase do uso pessoal, mas tenho certeza de que em breve passaremos a utilizar em várias aplicações da empresa, desde apontamentos de fábrica até as tarefas de nosso ambulatório", projeta.
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