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Saúde

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2011 às 00:00

Hospital Restinga deve ficar pronto em dois anos


ANDRÉ NETTO/JC
Jornal do Comércio
O tão esperado Hospital Moinhos Restinga começou a tomar forma na tarde de ontem, com a assinatura do contrato para sua construção pelo prefeito José Fortunati e pela direção do Hospital Moinhos de Vento, entre eles o superintendente João Polanczyk. No ato, também foram apresentados outros investimentos do complexo hospitalar, que totalizam mais de R$ 240 milhões, e a construção de novos pavimentos. Para o Hospital Restinga serão destinados R$ 68 milhões, dos quais a metade será utilizada para a construção da estrutura. Segundo Polanczyk, o projeto se iniciou com um diagnóstico da saúde da população. "Isso é bem mais do que um projeto, pois visa à redução significativa da mortalidade", ressaltou.
O tão esperado Hospital Moinhos Restinga começou a tomar forma na tarde de ontem, com a assinatura do contrato para sua construção pelo prefeito José Fortunati e pela direção do Hospital Moinhos de Vento, entre eles o superintendente João Polanczyk. No ato, também foram apresentados outros investimentos do complexo hospitalar, que totalizam mais de R$ 240 milhões, e a construção de novos pavimentos. Para o Hospital Restinga serão destinados R$ 68 milhões, dos quais a metade será utilizada para a construção da estrutura. Segundo Polanczyk, o projeto se iniciou com um diagnóstico da saúde da população. "Isso é bem mais do que um projeto, pois visa à redução significativa da mortalidade", ressaltou.
O novo hospital vai atender aos bairros Restinga, Lajeado, Lami, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol, onde vivem mais de 100 mil habitantes. Terá inicialmente leitos com enfermaria para adultos nas áreas de clínica médica e cirúrgica. Haverá, também, enfermaria pediátrica, além de alojamento conjunto obstétrico e neonatal e centro obstétrico com capacidade cirúrgica, salas de reanimação e estabilização e para procedimentos, como curativos, inalações e injetáveis.
Na solenidade, Fortunati destacou a alegria por ter um grande investimento numa área nevrálgica da cidade. "Porto Alegre é referência na América Latina em atendimento de média e alta complexidade, o que muitas pessoas não reconhecem. Entretanto, é fundamental consolidar a saúde básica", afirmou. O prefeito também lembrou da luta, que, segundo ele, foi emblemática para a concepção do hospital. "Essa luta é a cara de Porto Alegre, pois tem uma comunidade que se mobiliza", complementou.
O chamado Projeto Social Restinga e Extremo-Sul é uma rede de atenção à saúde, composta por um hospital geral de média complexidade, um centro de especialidades, centro de diagnóstico, pronto atendimento e escola de gestão em saúde, sendo resultado de uma das seis parcerias estratégicas que o Ministério da Saúde está promovendo com os hospitais. No início do ano passado, o Hospital Moinhos de Vento disponibilizou também cursos técnicos de enfermagem gratuitos para alguns moradores do bairro.
O Hospital Moinhos Restinga, que terá inicialmente 120 leitos, deve estar pronto daqui a dois anos e atendendo a cerca de 10% da população de Porto Alegre. Outro objetivo do projeto é que as obras gerem empregos e capacitem à comunidade. Nelson da Silva, diretor do Comitê Pró-Construção do Hospital Restinga, esteve presente na assinatura do termo de construção e afirmou que as pessoas não podem imaginar o benefício que a iniciativa trará para aquela comunidade. "O índice de natalidade na Restinga é o dobro do das outras áreas de Porto Alegre, por isso a importância, e eu estarei acompanhando todas as etapas da construção", comemorou.
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