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tecnologia

- Publicada em 01 de Novembro de 2010 às 00:00

Estudo ressalta a nova classe média digital no País


JOÃO MATTOS/JC
Jornal do Comércio
O crescimento do acesso à internet no Brasil, Argentina e México passa, necessariamente, pela grande procura da chamada nova classe média digital por esse tipo de tecnologia. O estudo The Stampede, realizado pela agência de marketing digital Razorfish e pelo Terra, mostra o poder da classe C na rede mundial e aponta a necessidade de as empresas conhecerem melhor os hábitos desses usuários para poderem traçar as suas estratégias de crescimento nesse segmento. Dos 28 milhões de lares brasileiros que possuem computadores, 63% são da classe C, enquanto 23% pertencem às classes A e B e 14% à classe D. O número de desktops presentes nos lares dessa faixa da população cresceu 15% entre 2006 e 2009.
O crescimento do acesso à internet no Brasil, Argentina e México passa, necessariamente, pela grande procura da chamada nova classe média digital por esse tipo de tecnologia. O estudo The Stampede, realizado pela agência de marketing digital Razorfish e pelo Terra, mostra o poder da classe C na rede mundial e aponta a necessidade de as empresas conhecerem melhor os hábitos desses usuários para poderem traçar as suas estratégias de crescimento nesse segmento. Dos 28 milhões de lares brasileiros que possuem computadores, 63% são da classe C, enquanto 23% pertencem às classes A e B e 14% à classe D. O número de desktops presentes nos lares dessa faixa da população cresceu 15% entre 2006 e 2009.
O levantamento quebra alguns paradigmas. A televisão, por exemplo, não é mais o cerne do meio digital do novo estilo de vida dessas famílias. Apesar de ainda ter presença maciça nos lares, com 99% de penetração, cede cada vez mais espaço para o mundo conectado. "A classe C tem praticamente o mesmo tamanho das A e B no Brasil em termos de internet. Ambos estão muito conectados, mas de formas diferentes", explica o presidente da Razorfish, Fernando Tassinari. Segundo ele, os resultados do estudo foram bastante parecidos entre os três países analisados.
A classe C está usando as tecnologias digitais e móveis para fazer mais do que socializar e se comunicar e, sim, para acessar novas oportunidades educacionais e empresariais. As mídias sociais são as mais acessadas por meio de celulares, PDAs e smart-phones, representando 21% do tempo gasto online por meio dos celulares, seguidas por músicas (19%), esportes (17%), jogos online (15%), vídeos online (12%) e entretenimento (9%). Já o acesso a páginas pessoais, chats, compras online e internet banking ficam em 4% cada um do total de uso da internet via dispositivos móveis.
No Brasil, 35% dos usuários de telefonia móvel têm acesso à internet por meio do celular. Porém, apenas 5% navegam na web através desses dispositivos. Para Tassinari, o gargalo para um acesso ainda maior a rede mundial está no mundo móvel. "A classe C compra cada vez mais aparelhos móveis habilitados para a internet, porém, o custo de navegar na web através do celular ainda é alto e um impeditivo para o crescimento nesse segmento", diz.
Prova disso é que o estudo aponta que o dispositivo mais utilizado pelas classes emergentes é o bluetooth, tecnologia que permite que os usuários evitem os encargos que incidem sobre alguns serviços para trocar informações, como músicas, games e conteúdo, assim como acessar jogos e vídeos.
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