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- Publicada em 30 de Setembro de 2010 às 00:00

Schünke diz que a chuva reduziu a safra de fumo


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
O SindiTabaco divulgou ontem os números consolidados da safra de tabaco 2009/2010, que apontam redução de produção, caindo de 739 mil toneladas colhidas em 2008/2009 para 668 mil no atual período. O principal motivo para a queda, contabilizada sobre as lavouras do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, foram os problemas climáticos, que trouxeram chuva em excesso, durante os meses de setembro e outubro de 2009. "Houve uma queda importante em produtividade", disse o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.
O SindiTabaco divulgou ontem os números consolidados da safra de tabaco 2009/2010, que apontam redução de produção, caindo de 739 mil toneladas colhidas em 2008/2009 para 668 mil no atual período. O principal motivo para a queda, contabilizada sobre as lavouras do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, foram os problemas climáticos, que trouxeram chuva em excesso, durante os meses de setembro e outubro de 2009. "Houve uma queda importante em produtividade", disse o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.
Os dados revelaram ainda aumento na área plantada, dos 376 mil hectares, cultivados em 2008/2009 para 402 mil hectares no atual período. Segundo os dados da pesquisa, encomendada pelo sindicato para a PricewaterhouseCoopers, houve um crescimento moderado nos três estados do Sul do País, na margem entre 6% a 10% como um todo, liderado principalmente pelo Virgínia - o qual foi responsável por 83% da área plantada na última safra, rendendo 567 mil toneladas. Já o Burley representou 15% da área, com uma produção de 90 mil toneladas e o Comum 2%, com 11 mil toneladas. A área plantada no Sul do Brasil está assim configurada: o Rio Grande do Sul continua na liderança com 51% do total, seguido de Santa Catarina, com 32%, e Paraná, com 17%.
Sobre as expectativas para a próxima safra, Schünke acredita que a tendência é de redução de até 10% em área, especialmente pelos reflexos das determinações da Convenção Quadro e também das campanhas contra o fumo. Na opinião do dirigente, essas mudanças também podem ser atribuídas ao fato de que o tabaco brasileiro perdeu muito em competitividade no mercado externo, pela queda do dólar. "Já somos os mais caros do mundo, ganhando até dos Estados Unidos", disse.
A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) também apresentou números sobre a produção na região Sul, com alguma diferença em relação aos dados do Sinditabaco. Conforme levantamento feito junto aos produtores, foram cultivas 588,4 mil toneladas, numa área de 370 mil hectares. "Pelas nossas contas, o valor total da safra nesse ano chegou a R$ 4,39 bilhões, tomando como base o preço médio de R$ 6,35 o quilo do fumo", disse o presidente da Afubra, Benício Werner. O dirigente observou que nesse período os preços estavam mais altos, o que compensou a redução produtiva, impulsionada por quebra em produtividade. Em 2008/2009 foram colhidos 1.990 quilos por hectare, ante os 1.866 quilos colhidos agora.
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