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- Publicada em 15 de Setembro de 2010 às 00:00

Arrozeiros do Estado iniciam o plantio com otimismo


ANA PAULA APRATO/JC
Jornal do Comércio
Depois do pesadelo da safra passada, quando as chuvas devastaram inúmeras lavouras de arroz no Rio Grande do Sul, os produtores recomeçam agora um novo ciclo com o plantio da safra 2010/2011. Os primeiros campos já foram semeados, especialmente na Fronteira-Oeste, e a expectativa é de aumentar em 70 mil hectares a área cultivada no período 2010/2011, chegando a 1,1 milhão de hectares. Se São Pedro ajudar e o fenômeno La Niña ocorrer na época certa, a expectativa dos arrozeiros é de alcançar produtividade entre 6,5 mil e 7,2 mil quilos por hectare. "Estamos com os reservatórios cheios, o que deve garantir a manutenção de área e de produtividade", disse o presidente da Federarroz, Renato Rocha. 
Depois do pesadelo da safra passada, quando as chuvas devastaram inúmeras lavouras de arroz no Rio Grande do Sul, os produtores recomeçam agora um novo ciclo com o plantio da safra 2010/2011. Os primeiros campos já foram semeados, especialmente na Fronteira-Oeste, e a expectativa é de aumentar em 70 mil hectares a área cultivada no período 2010/2011, chegando a 1,1 milhão de hectares. Se São Pedro ajudar e o fenômeno La Niña ocorrer na época certa, a expectativa dos arrozeiros é de alcançar produtividade entre 6,5 mil e 7,2 mil quilos por hectare. "Estamos com os reservatórios cheios, o que deve garantir a manutenção de área e de produtividade", disse o presidente da Federarroz, Renato Rocha. 
As recentes chuvas registradas no Estado foram, em um primeiro momento, benéficas para o início do plantio, pois colaboraram para manter o solo úmido. A partir de agora, no entanto, o ideal seria que se estabelecesse um período de estiagem para que os produtores possam iniciar a semeadura. "Essas chuvas já começam a atrapalhar, especialmente para os que ainda não iniciaram o plantio."
Sobre os produtores que tiveram parte da produção perdida, em função das chuvas intensas que marcaram o final do ano passado, Rocha disse que muitos ainda estão encaminhando os projetos para aderir aos recursos. "A maioria dos prejudicados pelo clima está plantando com dinheiro emprestado de cooperativas, bancos ou com recursos próprios", disse o dirigente da Federarroz.
Frente à baixa dos preços do arroz, verificada nos últimos 10 dias, que caiu de R$ 28,00 para R$ 26,50 a saca de 50 quilos, o diretor da Comissão de Arroz da Farsul, Francisco Schardong, ressalta que a expectativa é de recuperação a partir de outubro, pela redução de oferta no mercado interno e de importação do Mercosul. "O que ocorreu recentemente foi o aumento da oferta com a entrada de muito arroz no mercado, pela necessidade de venda por parte dos produtores e também pela baixa na demanda", disse o dirigente. Schardong lembra que o grande desafio para a safra que se inicia é enxugar os custos de produção. "Essa deve ser a meta do produtor, pois, na safra passada, muitos tiveram que replantar por duas, três vezes e isso levou os custos para a estratosfera."
Rocha descartou a possibilidade de aumentar em 30 mil hectares a área cultivada com arroz no Estado, pois essa medida depende da conclusão das obras das barragens de Jaguari e Taquarembó, que, segundo o dirigente da Federarroz, não devem ser concluídas em tempo hábil para serem usadas nessa safra. "É preciso ficar claro que as barragens só poderão ser usadas na safra que vem e serão para uso múltiplo, ou seja, para outras culturas irrigadas, além do arroz."
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