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infraestrutura

- Publicada em 09 de Setembro de 2010 às 00:00

Famílias da Vila Dique deixam o local até outubro


FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
A direção do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) de Porto Alegre garantiu ontem que completará até final de outubro a retirada das 213 famílias e mais seis pontos comerciais localizados na área invadida na cabeceira da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho. A região precisará ser liberada para dar espaço às primeiras obras de ampliação do traçado, que passará de 2.280 metros para 3.190 metros de extensão, projeto estratégico para melhorar a capacidade de operação do complexo aeroportuário de olho principalmente na Copa do Mundo de 2014. A superintendência do aeroporto aguarda o cumprimento da remoção. O Exército executará a ampliação, conforme publicou ontem o Jornal do Comércio. O Salgado Filho também reativará até dezembro os voos regulares no antigo terminal, dez anos depois da inauguração da nova estrutura. A capacidade de pousos e decolagens simultâneas aumentará 30%.
A direção do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) de Porto Alegre garantiu ontem que completará até final de outubro a retirada das 213 famílias e mais seis pontos comerciais localizados na área invadida na cabeceira da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho. A região precisará ser liberada para dar espaço às primeiras obras de ampliação do traçado, que passará de 2.280 metros para 3.190 metros de extensão, projeto estratégico para melhorar a capacidade de operação do complexo aeroportuário de olho principalmente na Copa do Mundo de 2014. A superintendência do aeroporto aguarda o cumprimento da remoção. O Exército executará a ampliação, conforme publicou ontem o Jornal do Comércio. O Salgado Filho também reativará até dezembro os voos regulares no antigo terminal, dez anos depois da inauguração da nova estrutura. A capacidade de pousos e decolagens simultâneas aumentará 30%.
O diretor-adjunto do Demhab, Jorge Dusso, informou que apenas 204 das cerca de 1,3 mil moradias da Vila Dique já foram removidas para o conjunto habitacional em construção no Porto Seco, zona Norte da Capital. Das 213 previstas para a próxima leva, 112 serão transferidas até o final deste mês e outras 88 nos últimos dias do próximo mês. Segundo Dusso, faltarão ainda mais 13 grupos que têm entre seus integrantes portadores de necessidades especiais e cujas residências, adaptadas às limitações físicas, não ficarão prontas dentro do cronograma ajustado com a direção do aeroporto. Para estes casos, o Demhab pretende repassar o chamado aluguel social, no valor de R$ 400,00 mensais, a ser usado para locação provisória de moradias.
"Vamos concluir a transferência até final de outubro, deixando a área liberada para a Infraero fazer a obra", prometeu o diretor-adjunto. O cronograma mesmo assim mantém um atraso. Até as chuvas recentes teriam provocado adiamento na liberação das moradias. "Falei com o superintendente do aeroporto, Jorge Herdina, na semana passada e garanti que concluiremos a remoção prevista", reforçou Dusso.
A execução da ampliação está sendo negociada entre Exército e Infraero, estatal que administra os terminais no País. Herdina explicou que a solução assegurará menos custos e conclusão até 2012, um ano antes da Copa das Confederações e que dará tempo para homologação de novos equipamentos para pouso.

Desocupação deve terminar no final de 2011

O diretor-adjunto do Demhab, Jorge Dusso, projeta que a meta, a partir de novembro, é retirar de 80 a 100 famílias por mês, concluindo a desocupação da Vila Dique até final de 2011. Todos serão instalados no mesmo conjunto. Depois disso ainda faltará transferir 1.450 famílias da Vila Nazaré, na mesma área e também instalada sobre terreno do aeroporto. A expectativa da prefeitura é assentar 366 unidades no bairro Rubem Berta e as mais de 900 restantes em área ainda em aquisição, também na zona Norte.
A remoção da Vila Dique virou pesadelo nos últimos meses devido a dificuldades de a empreiteira que venceu a licitação cumprir prazos. Dusso explica que o orçamento licitado de R$ 32 milhões teria ficado desatualizado ante custos crescentes da construção, inflados pelo boom do setor, que gerou encarecimento da mão de obra e de materiais.
Para dar conta dos valores, seria necessária suplementação de R$ 10 milhões. O contrato foi assinado em janeiro de 2009, para entrega neste mês. Agora o prazo será final de 2011. Uma empreiteira de Brasília faz a obra no Porto Seco. O Demhab negocia com a Procuradoria Jurídica do município, Tribunal de Contas do Estado e Caixa Econômica Federal, que repassa verbas, o aumento do valor. "Não é pouco. Mas não há risco de a construção não ser concluída", assegurou o diretor-adjunto. O conjunto habitacional tem previsão de quase 1,5 mil moradias.
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