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Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 02 de Junho de 2010 às 00:00

Pagar para ver


Jornal do Comércio
Então tudo passou. Fossati foi em frente, o Inter ganhou bem do time mais bagunçado que o Atlético-PR apresentou nos últimos anos, agora só falta definir o novo técnico. Só? Não é pouca coisa. A aposta no treinador uruguaio parecia uma grande sacada, que a própria direção colorada se encarregou de pouco a pouco enfraquecer e sepultar. Sonhar com Felipão ou Mano Menezes não passa disso mesmo – sonho. Abel sai caro demais, Falcão conhece muito o futebol, mas está comentarista há longos anos, distante de campos e vestiários. Por exclusão, Adilson seria o cara.
Então tudo passou. Fossati foi em frente, o Inter ganhou bem do time mais bagunçado que o Atlético-PR apresentou nos últimos anos, agora só falta definir o novo técnico. Só? Não é pouca coisa. A aposta no treinador uruguaio parecia uma grande sacada, que a própria direção colorada se encarregou de pouco a pouco enfraquecer e sepultar. Sonhar com Felipão ou Mano Menezes não passa disso mesmo – sonho. Abel sai caro demais, Falcão conhece muito o futebol, mas está comentarista há longos anos, distante de campos e vestiários. Por exclusão, Adilson seria o cara.
Agora é fácil
Se lembrasse, até faria justiça a quem se tivesse oposto à contratação de Jorge Fossati. Se o objetivo era a Libertadores, ali estava um especialista. O que foi mal nesse período? O Inter matou o perigoso Estudiantes e está nas semifinais da competição, enquanto potências como Corinthians e Flamengo só ficam olhando. O Brasileirão, esse nunca foi prioridade, segundo a direção do clube. Um zagueiro fez cocô no chão do vestiário? Outro foi irresponsavelmente expulso contra o Vasco? A torcida não engole Alecsandro? Bota o Fossati na rua, era tudo culpa dele.
Linchamento
Repórteres estão na deles ao perguntarem e Fossati agiu sempre como um lorde. Questionamentos provocativos, partindo de pressupostos agressivos, quase todos ele respondeu calmamente – aliás, como o educadíssimo Tite também fazia. Algum dia um técnico, encurralado frente a tantos profissionais sequiosos por arrancar dele algo bombástico, reage com a veemência que a situação exige e pronto – começa a contagem regressiva para derrubá-lo, como se esse fosse o papel da imprensa. É?
Pelas bordas
Brilhante não, longe disso, mas bem comportado. Assim vejo o Grêmio de Silas, campeão do Gauchão, eliminado por um time mais forte na Copa do Brasil, agora priorizando o Brasileiro e lentamente progredindo na tabela. Mais: revelando atletas promissores, parcimoniosamente escalados em um ou outro jogo, sem arriscar queimá-los. O jogo de amanhã é decisivo para confirmar um viés de ascensão. Mesmo no Olímpico, o Atlético-MG de Luxemburgo, Ricardinho e Diego Tardelli é um adversário temível. Mas precisa ser vencido e isso está ao alcance do Grêmio.
Lá vem ela
Para os torcedores, maldita. Para dirigentes, a salvação das finanças. É a escancarada janela do futebol europeu, por onde são sugados nossos jovens mais promissores e nos são devolvidos jogadores que não deram certo lá, ou que se aproximam do final da carreira. Olhem o (mau) exemplo do Corinthians. Ano passado foi campeão (invicto) do Paulistão e venceu a Copa do Brasil. Vendeu três titulares fundamentais e não ganhou mais nada. Este ano contratou um balaio de veteranos e algumas revelações, mas já se comenta que, para começar, venderá Elias, Jucilei e Dentinho. Amanhã joga como favorito contra o Inter.
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