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- Publicada em 27 de Abril de 2010 às 00:00

Almeida discute as estratégias para a preservação dos bugios


Claudio Fachel/JC
Jornal do Comércio
Um seminário promovido pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reúne técnicos de diferentes órgãos públicos em prol de um mesmo objetivo: preservar a vida dos bugios no Rio Grande do Sul. O primata, que vive em áreas de mata, foi uma das maiores vítimas do surto de febre amarela que atingiu o Estado entre outubro de 2008 e junho do ano passado. "Recebemos a notificação da morte de mais de dois mil animais nesse período. Ainda não temos uma avaliação final do impacto que isso teve", conta o biólogo Marco Antônio de Almeida, do setor de Epizootias do Cevs.

Um seminário promovido pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reúne técnicos de diferentes órgãos públicos em prol de um mesmo objetivo: preservar a vida dos bugios no Rio Grande do Sul. O primata, que vive em áreas de mata, foi uma das maiores vítimas do surto de febre amarela que atingiu o Estado entre outubro de 2008 e junho do ano passado. "Recebemos a notificação da morte de mais de dois mil animais nesse período. Ainda não temos uma avaliação final do impacto que isso teve", conta o biólogo Marco Antônio de Almeida, do setor de Epizootias do Cevs.

Segundo ele, o bugio é considerado uma espécie vulnerável, ou seja, sofre ameaça de extinção. "Desde que isso aconteceu, não tivemos oportunidade de reunir o pessoal da área para discutir a situação deste macaco, que é típico da nossa região. Suspeitamos que em alguns pontos do Estado eles tenham sido exterminados", avalia.

O evento, que prossegue hoje na Capital, vai traçar as estratégias de ação para preservar os bugios. A vida desses animais é de extrema importância para os seres humanos, já que ele atua como um tipo de sentinela.

Depois de ser picado pelo mosquito Haemagogus (vetor da febre amarela) e contrair o vírus, o macaco serve de alerta para as autoridades de saúde sobre os riscos de expansão da doença.

As novas linhas de atuação conjunta devem resultar em programas específicos de apoio à preservação do bugio. Para isso, representantes de setores da área da saúde e do meio ambiente estão apresentando suas análises a respeito da situação atual e da distribuição geográfica dos animais. O objetivo inicial é nivelar os conhecimentos para, posteriormente, propor as ações de recuperação dessas populações de primatas.

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