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- Publicada em 23 de Setembro de 2015 às 00:00

Primavera será de chuva acima da média no Rio Grande do Sul


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
A estação mais florida do ano chegou hoje. Entretanto, aqueles que esperavam que a primavera amenizasse a chuva, podem esquecer - a instabilidade continuará por um bom tempo. Inclusive, segundo a MetSul Meteorologia, a previsão é de chuva acima da média na maioria das regiões do Rio Grande do Sul. São prováveis períodos com precipitação em grandes volumes, com risco de cheia de rios e, em algumas cidades, com o dobro ou o triplo da média de chuva do mês inteiro em poucos dias, causando alagamentos, entre outros transtornos.
A estação mais florida do ano chegou hoje. Entretanto, aqueles que esperavam que a primavera amenizasse a chuva, podem esquecer - a instabilidade continuará por um bom tempo. Inclusive, segundo a MetSul Meteorologia, a previsão é de chuva acima da média na maioria das regiões do Rio Grande do Sul. São prováveis períodos com precipitação em grandes volumes, com risco de cheia de rios e, em algumas cidades, com o dobro ou o triplo da média de chuva do mês inteiro em poucos dias, causando alagamentos, entre outros transtornos.
Até agora, neste ano, a MetSul registrou apenas 15 dias com temperaturas negativas no Estado, contra 30 no ano passado, que também não teve um inverno rigoroso. A menor temperatura em 2015 foi de 4,2 graus abaixo de zero, no dia 12 de setembro, em Soledade.
A nova estação continuará tendo influência do fenômeno El Niño, que atua no Oceano Pacífico Equatorial e teve forte presença durante o inverno, tanto pelos recordes de chuva em julho, quanto pelo agosto mais quente em mais de um século em Porto Alegre. "As metades Oeste e Norte do Estado, historicamente, têm mais propensão aos extremos de chuva em primaveras com El Niño moderado a forte. Neste ano, esperamos o mesmo panorama para o Sul gaúcho", revela a meteorologista Estael Sias.
A primavera já costuma ser um período com maior frequência de tempestades, vendavais e granizo. Com a umidade prevista e a temperatura acima da média histórica na maior parte do inverno, a nova estação será tempestuosa, com frequência acima do normal de temporais. "Além do risco de danos para a agricultura pelo período inicial da safra de verão, o maior número de temporais pode ter significativo impacto na rede de energia nos episódios mais graves", ressalta Estael.
As grandes áreas de instabilidade que se formam no Norte da Argentina e do Paraguai à noite e que avançam para o Sul do Brasil, causando chuva intensa e temporais durante a primavera, devem se tornar mais frequentes do que o habitual neste ano, com o ingresso de ar tropical e úmido no Estado. Em novembro e dezembro, começam a se instalar as chuvas de verão e devem ocorrer temporais isolados nos fins de tarde e começo de noite, devido ao calor.
No decorrer da estação, como de praxe, aumentará a frequência de dias de calor e diminuirá a de dias de frio. As temperaturas serão altas de fato a partir de novembro, mas particularmente em dezembro. Conforme informações da MetSul, o cenário será semelhante a 2012, quando agosto também foi muito quente e, em dezembro, o calor foi excessivo.
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