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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 22 de Setembro de 2015 às 00:00

Crise e oportunidade de mudança


Jornal do Comércio
O Brasil mergulha em crise econômica, em contexto mundial desfavorável, agravada por forte abalo de descrédito dos agentes políticos. A hora difícil, de amargos remédios, pode ser a oportunidade ideal para reformas estruturais, inadiáveis e fundamentais para a travessia rumo a novos tempos. Do grego krísis e do latim crisis, o termo significava originalmente momento de decisão, de mudança súbita, hora crucial, na evolução de uma doença, para a cura ou a morte do paciente. Primeiro passo é o reconhecimento da gravidade da crise, o que é unânime. Segundo, hora de reafirmar a democracia e as instituições. Terceiro, união de todos em agenda propositiva, em consensos em torno de reformas na área tributária, fiscal, previdenciária, política, nisso incluindo nova legislação eleitoral. Interesses partidários e eleitorais não podem se sobrepor ao bem comum e adiar, mais uma vez, a tomada de decisões que permitirá, a médio prazo, mudar de fato a estrutura nacional.
O Brasil mergulha em crise econômica, em contexto mundial desfavorável, agravada por forte abalo de descrédito dos agentes políticos. A hora difícil, de amargos remédios, pode ser a oportunidade ideal para reformas estruturais, inadiáveis e fundamentais para a travessia rumo a novos tempos. Do grego krísis e do latim crisis, o termo significava originalmente momento de decisão, de mudança súbita, hora crucial, na evolução de uma doença, para a cura ou a morte do paciente. Primeiro passo é o reconhecimento da gravidade da crise, o que é unânime. Segundo, hora de reafirmar a democracia e as instituições. Terceiro, união de todos em agenda propositiva, em consensos em torno de reformas na área tributária, fiscal, previdenciária, política, nisso incluindo nova legislação eleitoral. Interesses partidários e eleitorais não podem se sobrepor ao bem comum e adiar, mais uma vez, a tomada de decisões que permitirá, a médio prazo, mudar de fato a estrutura nacional.
O Congresso tem a responsabilidade de assumir o seu papel, acima de interesses corporativos. O único caminho viável, capaz de produzir as reformas estruturantes necessárias, acreditem, é o da via política. A gravidade da doença do paciente exige a união de todos. A política verdadeira, exercício da arte da negociação e da busca de consensos, é a única via para uma travessia, embora dolorida, capaz de apontar para novos tempos. De uma forma ou de outra, em maior ou menor tempo, a crise passará, porém não pode ser desperdiçada a chance única, ideal para a tomada de decisões corajosas. Não agradam à cidadania as reformas de mentirinha, tomadas recentemente, acerca da legislação eleitoral, pois mantêm o mesmo sistema que permite a influência do poder econômico e que apenas reproduz uma representação irreal, divorciada do eleitor e do povo. Crise e mudanças andam juntas. O que vem depois depende da pressão da cidadania e da responsabilidade de nossa classe política.
Professor e escritor
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