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PORTO ALEGRE

- Publicada em 07 de Setembro de 2015 às 00:00

Desfile de 7 de Setembro é marcado por protestos na Capital gaúcha


Marcelo G. Ribeiro/JC
Jornal do Comércio
Em meio à tensão gerada pelo parcelamento dos salários dos servidores estaduais no Rio Grande do Sul, aconteceu, nesta segunda-feira (7), o desfile de 7 de Setembro. Presente no evento em Porto Alegre, ocorrido nos arredores do Parque Marinha do Brasil, o governador do Estado, José Ivo Sartori, ouviu vaias em todos os momentos em que seu nome foi citado pelos locutores. Quando os desfilantes terminaram de passar, Sartori saiu do palanque de autoridades sem falar com os manifestantes ou com a imprensa presente no local, causando indignação nas pessoas que protestavam.

Em meio à tensão gerada pelo parcelamento dos salários dos servidores estaduais no Rio Grande do Sul, aconteceu, nesta segunda-feira (7), o desfile de 7 de Setembro. Presente no evento em Porto Alegre, ocorrido nos arredores do Parque Marinha do Brasil, o governador do Estado, José Ivo Sartori, ouviu vaias em todos os momentos em que seu nome foi citado pelos locutores. Quando os desfilantes terminaram de passar, Sartori saiu do palanque de autoridades sem falar com os manifestantes ou com a imprensa presente no local, causando indignação nas pessoas que protestavam.

Maria Helena da Silva, de 52 anos, é esposa de policial militar e, em função do regimento interno da Brigada Militar, que impede que a corporação faça greve ou participe de manifestações, estava lá representando o marido em protesto, através da Associação Recreativa Cultural e Beneficente das Esposas dos Policiais Militares e Policiais Femininas do Nível Médio do Estado (Aesppm/RS). “A mobilização está grande. Vamos continuar fechando quartéis, esse é só o início”, promete.

Maria Helena conta que deixou uma filha pequena em casa sozinha, para poder participar do protesto. “Está muito complicado viver com esse parcelamento. A única coisa que podemos fazer é ir para a rua reivindicar, não tem outro jeito. Seja o que Deus quiser”, avalia. Para ela, não foi novidade Sartori não falar com sua população. “Ele sempre diz que temos que conversar, nos unir, mas, quando está diante do povo, foge. Quando o povo está pedindo alguma coisa, foge. Ele podia falar conosco, sei lá, pelo menos continuar nos iludindo, já que foi assim que se elegeu, mas não”, lamenta.

O desfile foi aberto por volta das dez horas da manhã pelo chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sul e comandante-geral do desfile, o general Luciano José Penna, que passou pelo palanque oficial a bordo de um blindado do Exército.  

Em seguida, passaram os ex-combatentes e veteranos da Força Expedicionária Brasileira, da Liga de Defesa Nacional e integrantes do Batalhão de Suez, além dos grupamentos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Também participaram representantes de academias e colégios militares, veículos blindados e o regimento de cavalaria. Com reportagem de Isabella Sander.

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