A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,22% em agosto ante 0,53% em julho, informou nesta terça-feira (1º), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana de agosto, o IPC-S havia ficado em 0,27%. O indicador acumula altas de 7,22% no ano e de 9,73% em 12 meses.
Das oito classes de despesas analisadas, apenas duas registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana do mês passado: Alimentação (de 0,06% para -0,11%) e Habitação (de 0,50% para 0,36%).
No sentido contrário, registraram acréscimo os grupos Transportes (de 0,13% para 0,18%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,45% para 0,48%), Vestuário (de -0,30% para -0,10%), Comunicação (de 0,21% para 0,36%) e Despesas Diversas (de 0,09% para 0,12%).
Os grupos Alimentação, que recuou de 0,06% na terceira leitura de agosto para -0,11% na última quadrissemana do mês, e Habitação, que passou de 0,50% para 0,36% no período, foram os responsáveis pela desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) divulgado nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,05 ponto porcentual, de 0,27% para 0,22% entre a penúltima e a última leitura do mês passado.
Nestas duas classes de despesas, as únicas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de -7,29% para -10,28%), em Alimentação, e tarifa de eletricidade residencial (de 0,61% para -0,59%), em Habitação.
Já os itens com as maiores influências isoladas de baixa foram batata-inglesa (de -17,67% para -20,28%), tomate (de -14,19% para -17,06%), cebola (de -5,05% para -9,70%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,61% para -0,59%) e banana-prata (de -6,33% para -7,29%).
Em sentido contrário, os cinco itens com as maiores influências isoladas de alta foram refeições em bares e restaurantes (de 0,69% para 0,77%), plano e seguro de saúde (de 0,98% para 0,99%), taxa de água e esgoto residencial (de 1,25% para 1,76%), aluguel residencial (mesmo desacelerando de 0,45% para 0,42%) e condomínio residencial (apesar da diminuição do ritmo de alta de 0,95% para 0,71%).