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Mercado Financeiro

- Publicada em 31 de Agosto de 2015 às 00:00

Bolsas da Europa fecham em queda e acumulam perdas que beiraram os 10% em agosto


Jornal do Comércio
As bolsas da Europa tiveram mais uma sessão de perdas nesta segunda-feira (31) e acumularam no mês quedas que chegaram a beirar os 10%. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,13%, para 362,79 pontos neste pregão, e baixou 8,47% em agosto.

As bolsas da Europa tiveram mais uma sessão de perdas nesta segunda-feira (31) e acumularam no mês quedas que chegaram a beirar os 10%. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,13%, para 362,79 pontos neste pregão, e baixou 8,47% em agosto.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,38%, para 10.259,46 pontos, e acumulou retração de 9,28% no mês. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve queda de 0,47%, aos 4.652,95 pontos, nesta sessão e de 8,45% em agosto.

O Ibex-35, da Bolsa de Madri, baixou 0,91% hoje, para 10.259,00 pontos, e 8,24% no mês. Em Milão, o FTSE-MIB caiu 0,24%, para 21.941,92 pontos neste pregão e teve retração de 6,78% no mês. Na Bolsa de Lisboa, o PSI-20 cedeu 0,47%, para 5.261,15 pontos, registrando baixa de 7,95% no mês. A Bolsa de Londres, que não operou hoje devido a um feriado local, encerrou agosto com retração de 6,70%.

As preocupações com a economia chinesa e as especulações em torno dos próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) continuam no foco dos investidores. As recentes quedas nos preços do petróleo também contribuíram para o resultado negativo das bolsas europeias nesse mês.

A notícia de que Pequim teria desistido da polêmica estratégia de tentar amenizar os movimentos do mercado financeiro, divulgada pelo britânico Financial Times, deixou os investidores ainda mais cautelosos. Segundo a publicação, o governo chinês teria abandonado a estratégia de sustentar as bolsas locais por meio de compras de ações em larga escala. Como alternativa, o plano passa a intensificar esforços para localizar e punir os suspeitos de "desestabilizarem o mercado".

Além disso, a percepção de que o processo de elevação nos juros dos Estados Unidos poderá ter início em setembro ajudou a azedar o humor nos mercados. O assunto voltou a ganhar fôlego após comentários de dirigentes do Fed nos últimos dias, que sinalizaram que uma decisão sobre o assunto ainda não foi tomada. O mercado agora aguarda a reunião de quinta-feira do Banco Central Europeu (BCE).

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