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mercado financeiro

- Publicada em 28 de Agosto de 2015 às 00:00

Dólar sobe ante iene e euro, impulsionado por comentários de Fischer, do Fed


Jornal do Comércio
O dólar subiu ante o euro e o iene nesta sexta-feira, impulsionado pelos comentários do vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Stanley Fischer, que afirmou que o banco central pode elevar a taxa básica de juros em setembro.
O dólar subiu ante o euro e o iene nesta sexta-feira, impulsionado pelos comentários do vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Stanley Fischer, que afirmou que o banco central pode elevar a taxa básica de juros em setembro.
No final da tarde em Nova Iorque, o dólar avançava para 121,35 ienes, de 121,08 ienes ontem. O euro recuava para US$ 1,1187, de US$ 1,1240.
Em entrevista à rede CNBC em Jackson Hole, onde o Fed realiza seu simpósio econômico, Fischer afirmou que o Fed precisa ver como as circunstâncias em relação a recente desvalorização do yuan progredirão antes de determinar a elevação dos juros na reunião dos dias 16 e 17 de setembro. "A mudança nas nossas circunstâncias, que começaram com a desvalorização do yuan na China, é relativamente recente e estamos observando o desenrolar das coisas. Eu não gostaria de ter de decidir agora o que acontecerá", argumentou.
Segundo Fischer, os movimentos do yuan terão "algum pequeno impacto", mas ele ainda está "esperando para ver como isso se desenvolve".
Os comentários do vice-presidente do Fed deram o tom final da virada do dólar em uma semana turbulenta na qual as preocupações com a economia na China, na segunda-feira, fez o dólar perder valor frente ao euro e ao iene. A fala de Fischer juntou-se aos comentários de outros dirigentes do Fed durante a semana, que falaram sobre a melhora da economia nos Estados Unidos e a turbulência nos mercados globais.
"Ele assinalou claramente que uma elevação da taxa de juros em setembro ainda pode ocorrer", disse Vassili Serebriakov, estrategista da BNP Paribas. "Ele deixa entendido que o Fed não reagindo exageradamente aos últimos acontecimentos na economia global e que ainda há tempo para analisar os indicadores e os que mercados estão fazendo", comentou.
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