Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

TRÂNSITO

- Publicada em 05 de Agosto de 2015 às 00:00

Porto Alegre teve julho menos violento no tráfego nos últimos cinco anos


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) divulgou ontem as estatísticas de acidentes de trânsito ocorridos em julho na Capital. No levantamento, é possível verificar uma redução de 73,33% no número de mortes em relação ao mesmo período do ano passado, de 15 para quatro óbitos. O número de feridos diminuiu 15,37%, de 644 para 545. O registro de acidentes, por sua vez, cresceu 6,57% no mesmo período, de 1.599 para 1.704. Os dados indicam queda na violência também em comparação com os últimos cinco anos.
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) divulgou ontem as estatísticas de acidentes de trânsito ocorridos em julho na Capital. No levantamento, é possível verificar uma redução de 73,33% no número de mortes em relação ao mesmo período do ano passado, de 15 para quatro óbitos. O número de feridos diminuiu 15,37%, de 644 para 545. O registro de acidentes, por sua vez, cresceu 6,57% no mesmo período, de 1.599 para 1.704. Os dados indicam queda na violência também em comparação com os últimos cinco anos.
Os dados dos outros meses de 2015 da mesma forma indicam tendência de queda na violência, mas aumento de acidentes - neste ano, foram 60 vítimas fatais, contra 77 em 2014, e 4.173 feridos, contra 4.981 nos sete primeiros meses de 2014. A quantidade de acidentes teve alta de 5,26%, subindo de 11.008 até julho do ano passado para 11.589 até o mesmo mês deste ano. O número de acidentes envolvendo ciclistas caiu 7,91%, de 150 para 139, e as mortes de pessoas em bicicletas diminuiu de quatro para uma nos sete primeiros meses de 2015.
Para o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, uma das causas do acréscimo no número de acidentes é a melhoria na eficiência na coleta de dados. "Estamos sempre buscando novas formas de ter um sistema de captação de acidentes mais completo. As estatísticas envolvendo lesões corporais dificilmente têm problemas, pois ou a pessoa vai para o hospital, ou fazemos o registro no local da ocorrência. Em acidentes apenas com danos materiais, contudo, muitas vezes ocorre apenas um acerto entre as partes e a EPTC não é chamada", pondera. As equipes de trânsito têm tentado contornar a falta de dados fazendo parcerias com seguradoras e com a Polícia Civil, que também recebem notificações.
Em relação à diminuição na violência, Cappellari menciona melhorias na engenharia de trânsito, maior controle de velocidade e atividades educativas. "Com essas medidas, o acidente, mesmo se acabar ocorrendo, tem severidade reduzida. Por exemplo, se há dez atropelamentos com o carro em velocidade de 60 km/h, haverá oito óbitos, enquanto que, se a velocidade for de 30 km/h, haverá duas mortes", observa.
O foco da EPTC é buscar parcerias com a sociedade civil. "Temos cursos de multiplicadores, oferecidos em instituições que tenham serviço de transporte, fretamento ou algum tipo de incidência no comportamento dos motoristas, a fim de qualificar essas pessoas na área de educação no trânsito", informa. Em média, a EPTC presta de quatro a seis cursos por ano.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO