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mercado financeiro

- Publicada em 03 de Agosto de 2015 às 00:00

Bolsas asiáticas fecham em baixa com PMI chinês fraco e queda das commodities


Jornal do Comércio
As bolsas asiáticas e do Pacífico fecharam em baixa nesta segunda-feira (3), pressionadas por mais um indicador fraco de manufatura da China e pela continuidade da tendência de desvalorização das commodities.

As bolsas asiáticas e do Pacífico fecharam em baixa nesta segunda-feira (3), pressionadas por mais um indicador fraco de manufatura da China e pela continuidade da tendência de desvalorização das commodities.

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, caiu 1,1%, a 3.622,91 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 2,7%, a 2.053,12 pontos, e o ChiNext, composto por empresas de pequeno valor de mercado, teve desempenho ainda pior, com queda de 5,5%, a 2.399,27 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng cedeu 0,9%, a 24.411,42 pontos, enquanto no mercado taiwanês, o Taiex registrou baixa de 1,6%, a 8.524,41 pontos, atingindo o menor nível desde março de 2014 e também pressionado pela fraca perspectiva de lucro de empresas locais. Na capital sul-coreana, Seul, o índice Kospi cedeu 1,07%, a 2.008,49 pontos, influenciado por blue chips como Samsung Electronics (-0,84%) e Hyundai Motor (-3,69%).

Ontem à noite, pesquisa da Markit e da Caixin Media mostrou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial chinês recuou a 47,8 na leitura final de julho, de 49,4 em junho, atingindo o menor patamar em dois anos e permanecendo abaixo da marca de 50,0 que indica contração de atividade.

A nova decepção com o ritmo da economia da China, que é o maior consumidor mundial de metais básicos, levou os preços do cobre e do alumínio a mínimas em seis anos durante os negócios da madrugada na London Metal Exchange (LME). Analistas lembram, por outro lado, que o dado fraco reforça a tese de que Pequim deverá relaxar ainda mais sua política monetária nesta segunda metade do ano.

O PMI chinês frustrante também veio após comentários desanimadores de Sheng Songcheng, dirigente do PBoC (o BC da China) que no fim de semana disse ter uma perspectiva econômica sombria para o segundo semestre, de acordo com o jornal estatal Securities Times.

Em julho, o Xangai Composto sofreu sua maior perda mensal em quase seis anos, sugerindo que os investidores duvidam da capacidade do governo chinês de conter a forte onda de volatilidade que dominou os mercados acionários locais nos últimos meses. O Xangai teve desvalorização de 14% no mês passado e continua 30% abaixo do pico atingido em meados de junho.

Na Oceania, a bolsa australiana também teve uma sessão negativa, igualmente pressionada pela fraqueza de commodities, como o petróleo e o minério de ferro, e pelo indicador chinês. O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, recuou 0,4%, a 5.679,3 pontos, após avançar 2,4% na semana passada. O petróleo renovou mínimas em quatro meses nesta madrugada, enquanto o minério de ferro caiu 3,1% na última sexta-feira.

Entre petrolíferas, os destaques de baixa em Sydney foram Woodside Petroleum (-1,1%), Oil Search (-2,8%) e Santos (-0,8%) e, entre produtoras de minério, BHP Billiton (-1,0%) e Rio Tinto (-1,3%).

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