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Mercado Financeiro

- Publicada em 03 de Julho de 2015

Taxas curtas caem sob influência do BC, mas dólar segura longas

As taxas dos contratos futuros de juros com prazos curtos terminaram a sexta-feira em queda, com os investidores ainda operando em função de declarações mais recentes de autoridades do Banco Central. A alta firme do dólar ante o real, no entanto, sustentou as taxas entre os vencimentos mais longos em patamares próximos dos ajustes de ontem. E a cautela com a situação grega também contribuiu para isso.

No fim da sessão regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para outubro de 2015 estava em 14,000%, ante 14,010% de ontem. O contrato para janeiro de 2016 indicou 14,14%, ante 14,17%, enquanto o DI para janeiro de 2017 marcou 13,72%, ante 13,82%. Na ponta longa, o contrato para janeiro de 2021 indicou taxa de 12,58%, ante 12,59%.

Depois do tom considerado mais duro na ata do Copom e no Relatório Trimestral de Inflação, frases ditas esta semana pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pelo diretor de Assuntos Internacionais do BC, Tony Volpon, e pelo diretor de Política Econômica da instituição, Luiz Awazu Pereira, deixaram a impressão entre agentes de que o Banco Central suavizou um pouco seu discurso. Mas não a ponto de alterar as apostas de que a Selic ainda terá outra elevação de 0,50 ponto porcentual, para 14,25%, na reunião de julho, nos dias 28 e 29.

Entre os contratos com prazos longos, pesou o avanço do dólar. A moeda à vista de balcão fechou em alta de 1,23%, aos R$ 3,1360. A liquidez também esteve reduzida hoje, principalmente durante a tarde, por conta do feriado em Nova York. Investidores também buscavam certa segurança para o fim de semana. Isso porque ninguém sabe qual será o resultado do plebiscito de domingo na Grécia, que avalia a disposição do povo em aceitar as condições impostas pelos credores, nem se o país seguirá na zona do euro.