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Mercado Financeiro

- Publicada em 30 de Junho de 2015 às 00:00

Bolsa de Tóquio fecha em leve alta com busca por ações mais baratas


Jornal do Comércio
A Bolsa de Tóquio interrompeu uma sequência de três sessões seguidas em baixa e fechou em leve alta nesta terça-feira (30), em um movimento predominante de busca por ações mais baratas. Os ganhos só não foram maiores porque os investidores seguem cautelosos e preocupados com o impasse entre a Grécia e seus credores, com a possibilidade da confirmação de um calote da dívida ao longo desta terça-feira, quando vencem o pagamento de quase 1,6 bilhão ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e a porção da zona do euro no programa de ajuda a Atenas.

A Bolsa de Tóquio interrompeu uma sequência de três sessões seguidas em baixa e fechou em leve alta nesta terça-feira (30), em um movimento predominante de busca por ações mais baratas. Os ganhos só não foram maiores porque os investidores seguem cautelosos e preocupados com o impasse entre a Grécia e seus credores, com a possibilidade da confirmação de um calote da dívida ao longo desta terça-feira, quando vencem o pagamento de quase 1,6 bilhão ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e a porção da zona do euro no programa de ajuda a Atenas.

Com isso, o índice Nikkei encerrou o dia com ganho de 0,6%, a 20.235,73 pontos, depois de cair 2,9% na segunda-feira, a queda mais acentuada do ano. Além disso, o mercado japonês está à espera do plebiscito convocado pelo governo grego para o próximo domingo (5), quando se perguntará aos gregos se eles concordam ou não com as propostas dos credores, que incluem mudanças no sistema previdenciário do país. 

A situação não vai ficar muito clara até que se conheça o resultado da consulta popular, dizem os operadores. "Os bancos centrais vão esperar para ver quanto tempo vai demorar para que esse problema da dívida da Grécia seja resolvido, que pode variar substancialmente, a depender do resultado do plebiscito", disse o analista Naka Matsuzawa, da corretora Nomura. Entre as empresas, os destaques ficaram por conta da Fast Retailing e da KDDI, que subiram 1,8% e 2,1%, respectivamente, depois de anotarem quedas na segunda-feira.

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