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Petróleo

- Publicada em 29 de Junho de 2015 às 00:00

Petrobras reduz plano de investimentos em 37%, para US$ 130,3 bilhões


Tânia Regô/Agência Brasil/JC
Jornal do Comércio
O plano de negócios e gestão 2015 - 2019 da Petrobras, aprovado na última sexta-feira (26) prevê investimentos de US$ 130,3 bilhões, o que segundo a empresa significa redução de 37% quando comparado ao plano anterior. Do atual montante, a área de Exploração e Produção responde por 83%, Abastecimento por outros 10%, Gás e Energia, 5%, e demais áreas, 2%.

O plano de negócios e gestão 2015 - 2019 da Petrobras, aprovado na última sexta-feira (26) prevê investimentos de US$ 130,3 bilhões, o que segundo a empresa significa redução de 37% quando comparado ao plano anterior. Do atual montante, a área de Exploração e Produção responde por 83%, Abastecimento por outros 10%, Gás e Energia, 5%, e demais áreas, 2%.

O plano, segundo a Petrobras, tem como objetivos fundamentais a desalavancagem da companhia e a geração de valor para os acionistas. Entretanto, o documento divulgado ao mercado nesta segunda-feira, 29, não detalha quais são os ativos que a estatal pretende se desfazer.

Diz que o montante de desinvestimentos em 2015/2016 foi revisado para US$ 15,1 bilhões, dos quais 30% na Exploração e Produção, 30% no Abastecimento e 40% no Gás e Energia. Há ainda esforços em reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$ 42,6 bilhões em 2017/2018.

Voltando aos investimentos a carteira prioriza projetos de E&P, com ênfase no pré-sal, diz a Petrobras, e nas demais áreas destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural.

Na área de E&P, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte operacional. Ainda conforme o documento, US$ 64,4 bilhões irão para novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% no pré-sal.

No Abastecimento serão investidos US$ 12,8 bilhões, sendo 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima, 10% na Distribuição. Os demais 10% incluem investimentos no Comperj para recepção e tratamento de gás, manutenção de equipamentos, dentre outros. Por fim, a área de Gás e Energia recebe US$ 6,3 bilhões, com destaque para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas unidades de processamento (UPGNs).

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