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Mercado Financeiro

- Publicada em 25 de Junho de 2015 às 00:00

Bolsa de Nova Iorque fecha em queda com Grécia e indicadores dos EUA


Jornal do Comércio
As bolsas dos EUA fecharam em queda nesta quinta-feira (25) revertendo os ganhos da manhã. O mercado reagiu ao noticiário sobre uma nova reunião entre os ministros das Finanças dos países da zona do euro sobre a Grécia - que terminou sem acordo -, a indicadores divulgados nos EUA e à decisão da Suprema Corte norte-americana que validou os subsídios federais que são parte importante da lei de reforma do sistema de saúde defendida pelo presidente Barack Obama.

As bolsas dos EUA fecharam em queda nesta quinta-feira (25) revertendo os ganhos da manhã. O mercado reagiu ao noticiário sobre uma nova reunião entre os ministros das Finanças dos países da zona do euro sobre a Grécia - que terminou sem acordo -, a indicadores divulgados nos EUA e à decisão da Suprema Corte norte-americana que validou os subsídios federais que são parte importante da lei de reforma do sistema de saúde defendida pelo presidente Barack Obama.

"No curto prazo, as notícias macroeconômicas estão sendo mantidas como reféns pela questão da Grécia. Para o prazo mais longo, o mercado continua, cada vez mais, a tratar essa questão como resolvida", disse Doug Foreman, da Kayne Anderson Rudnick Investment Management.
O número de novos pedidos de auxílio-desemprego teve um crescimento de 3 mil na semana passada, para 271 mil; economistas previam 273 mil pedidos. A renda pessoal cresceu 0,5% em maio, em linha com a expectativa; os gastos pessoais do consumidor (PCE) tiveram um crescimento de 0,9%, superando a previsão de 0,7%; o índice de preços dos gastos com consumo subiu 0,3% em relação a abril, com alta de 0,2% em comparação com maio de 2014; o núcleo do índice, que exclui os preços de energia e alimentos, subiu 0,1% em comparação com abril, em linha com a expectativa, com alta de 1,2% em relação a maio do ano passado.
O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) para o setor de serviços, da Markit, caiu a 54,8 na pesquisa preliminar de junho, de 56,2 em maio. O índice de atividade industrial regional do Fed de Kansas City caiu a -21 em junho, de -13 em maio; a expectativa dos economistas era -10.
O estrategista Phil Orlando, da Federated Investors, disse que "os números de gastos do consumidor foram surpreendentemente bons. Acreditamos que os consumidores estão usando o dinheiro economizado com os preços baixos da gasolina. Embora os números da inflação ainda estejam abaixo do que o Fed gostaria, ele vai elevar as taxas de juro em setembro. O número de pedidos de auxílio-desemprego sugere que tivemos mais um mês de ganhos sólidos no emprego e nossa expectativa é de que tenham sido criados 215 mil postos de trabalho em junho".
Entre os destaques da sessão estavam as ações de provedoras de seguros de saúde e redes de hospitais, em reação à decisão da Suprema Corte de que o chamado Obamacare é constitucional; as da Tenet Healthcare subiram 12,24%, as da Universal Health Services avançaram 7,73% e as da Aetna ganharam 5,09%. Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques foram Bed Bath & Beyond (-1,58%) e Accenture (+1,75%). Nike (-0,94%) e Micron Technology (-0,17%) divulgariam resultados após o fechamento. As ações da Netflix caíram 2,09%, após rebaixamento de recomendação pelo Société Générale. As do setor de consumo subiram em reação ao indicador de gastos com consumo (Disney, +0,60%, Starbucks, +0,67%); as do setor de energia caíram, acompanhando a nova baixa dos preços do petróleo (ExxonMobil, -0,89%, Chevron, -0,94%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 75,71 pontos (0,42%), em 17.890,36 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 10,22 pontos (0,20%), em 5.112,19 pontos. O S&P-500 fechou em queda de 6,27 pontos (0,30%), em 2.102,31 pontos. 
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