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Crédito

- Publicada em 24 de Junho de 2015 às 00:00

BC defende redução de iniciativas de subsídios ao crédito


Jornal do Comércio
O Banco Central avalia que o crédito entrou em movimento de expansão moderada. Ainda assim, a instituição disse que é necessário reforçar a redução de iniciativas de subsídios. As duas ponderações foram acrescentadas no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, divulgado nesta quarta-feira, 24. No anterior, de março, essa avaliação era menos enfática.

O Banco Central avalia que o crédito entrou em movimento de expansão moderada. Ainda assim, a instituição disse que é necessário reforçar a redução de iniciativas de subsídios. As duas ponderações foram acrescentadas no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, divulgado nesta quarta-feira, 24. No anterior, de março, essa avaliação era menos enfática.

"O Copom destaca que o cenário central contempla expansão moderada do crédito, o que já está sendo observado", diz um trecho do documento. Nele, anteriormente, não constava a ponderação de que esse movimento está sendo observado. Os dados de crédito, divulgados na terça-feira, 23, pelo Departamento Econômico da instituição, reforçam o relatório. 

O mercado de crédito em 2015 terá o desempenho mais fraco dos últimos 12 anos. A retração econômica, somada Até o documento de março, o BC dizia que se fazia "necessário" agir para diminuir os subsídios para as operações de crédito. Desta vez, ele acrescentou que considera "oportuno". Essa mudança se explica pelas alterações nas políticas de subsídios apresentadas recentemente, como os Planos Safras, tanto o empresarial quanto o familiar.

"Após ciclo de forte expansão, o mercado de crédito voltado ao consumo está passando por um período natural de moderação, de modo que, nos últimos trimestres, observaram-se, de um lado, redução de exposição por parte de bancos e, de outro, desalavancagem das famílias", diz o relatório. Segundo projeções do BC divulgadas ontem, os bancos públicos continuarão a puxar os empréstimos, mas não com o mesmo vigor de antes. O setor imobiliário também já vem perdendo a força nos últimos meses.

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